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Mundo

Papa reafirma apoio à família de bebê britânico Alfie Evans

Francisco recebeu pais de criança que sofre de doença rara

18 abr 2018 - 14h47
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O papa Francisco reforçou nesta quarta-feira (18) o seu apoio às famílias do bebê britânico Alfie Evans e do francês Vincent Lambert, que brigam na Justiça para que os equipamentos de ambos não sejam desligados.

    "Chamo, mais uma vez, a atenção para os casos de Vincent Lambert e do pequeno Alfie Evans. Gostaria de repetir e confirmar, com força, que o único dono da vida, do início ao fim natural é Deus", disse o Pontífice ao final da audiência geral, na praça São Pedro.

    O Papa ainda pediu para que os milhares de fiéis presentes pensassem e rezassem em silêncio para que a vida de todas as pessoas sejam respeitadas. Nesta manhã, Francisco também recebeu os familiares de Alfie em uma audiência privada. Internado em um hospital de Liverpool, no Reino Unido, o pequeno Alfie Evans, de 23 meses, sofre de uma doença neurodegenerativa rara, desconhecida pelos médicos. Devido as suas condições, os médicos solicitaram que os aparelhos que o mantém vivo sejam desligados para "melhor defender" os interesses do paciente.

    Por outro lado, os pais de Evans lutam pela vida do filho. Eles brigam na justiça para conseguir transferir o bebê para o hospital pediátrico Bambino Gesù em Roma, que, hoje, disse "estar pronto para receber o pequeno Alfie".

    De acordo com a presidente do hospital da Santa Sé, Mariella Enoc, os médicos propõem um plano de tratamento que ofereça suporte para respiração e alimentação.

    No entanto, os especialistas e os tribunais britânicos negaram a transferência de Evans de Liverpool para Roma. O pai do bebê, Thomas, pode ser preso caso tente remover seu filho do hospital britânico.

    Já Lambert, de 41 anos, vive há uma década no Hospital de Reims, na França, através de meios de hidratação e alimentação artificiais. Tudo começou em 2008, quando sofreu um acidente automobilístico e entrou em um estado mínimo de consciência.

    Porém, no dia 9 de abril, o centro médico divulgou que pretende desligar seus equipamentos.

Ansa - Brasil   
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