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Países pedem defesa urgente da biodiversidade sem assumir metas obrigatórias

13 out 2021 - 09h59
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Mais de 100 países prometeram nesta quarta-feira colocar a proteção de habitats naturais no centro da tomada de decisão de seus governos, mas não chegaram a se comprometer com metas específicas para conter extinções em massa de espécies.

Presidente da China, Xi Jinping, discursa para conferência da ONU sobre biodiversidade em Kunming
12/10/2021 Secretariado da Convenção sobre Biodiversidade/Divulgação via REUTERS
Presidente da China, Xi Jinping, discursa para conferência da ONU sobre biodiversidade em Kunming 12/10/2021 Secretariado da Convenção sobre Biodiversidade/Divulgação via REUTERS
Foto: Reuters

O ministro do Meio Ambiente da China, Huang Runqiu, disse aos delegados reunidos na cidade de Kunming para a Conferência das Nações Unidas sobre a Biodiversidade que a declaração que adotaram é um documento de vontade política, não um acordo internacional vinculante.

A Declaração de Kunming pede uma "ação urgente e integrada" para refletir as considerações sobre a biodiversidade em todos os setores da economia global, mas temas cruciais --como financiar a conservação em países mais pobres e o comprometimento com cadeias de produção que protegem a biodiversidade-- ficaram para um debate posterior.

Como atualmente a perda de espécies vegetais e animais está em seu ritmo mais acelerado em 10 milhões de anos, políticos, cientistas e especialistas tentam estabelecer os fundamentos de um novo pacto para salvar a biodiversidade.

Em um acordo anterior assinado em Aichi, no Japão, em 2010, governos concordaram com 20 metas para tentar desacelerar a perda de biodiversidade e proteger habitats até 2020, mas nenhuma delas foi cumprida.

No cerne dos esforços para salvar a natureza está um apelo da Organização das Nações Unidas (ONU) para que os países protejam e conservem 30% de seus territórios até 2030.

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