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ONU condena abusos de direitos humanos da Coreia do Norte, que rejeita resolução

18 dez 2019 - 19h51
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A Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas condenou nesta quarta-feira "violações sistemáticas e generalizadas dos direitos humanos" na e pela Coreia do Norte, em uma resolução anual que o embaixador de Pyongyang na ONU rejeitou.

Líder norte-coreano, Kim Jong-un 
01/03/2019
Minh Hoang/Pool via Reuters
Líder norte-coreano, Kim Jong-un 01/03/2019 Minh Hoang/Pool via Reuters
Foto: Reuters

A resolução, patrocinada por dezenas de países, incluindo os Estados Unidos, foi adotada pela Assembleia-Geral de 193 membros, sem votação. Essas resoluções não são vinculativas, mas podem ter peso político.

O embaixador norte-coreano na ONU, Kim Song, disse à Assembleia-Geral que a resolução "não tem nada a ver com a genuína promoção e proteção dos direitos humanos, pois é um produto impuro de conspirações políticas de forças hostis que buscam manchar a dignidade e a imagem da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) e derrubar nosso sistema social."

Um relatório histórico de 2014 da ONU sobre direitos humanos na Coreia do Norte concluiu que os chefes de segurança norte-coreanos --e possivelmente o próprio líder Kim Jong Un-- deveriam enfrentar a justiça por supervisionar um sistema controlado pelo Estado de atrocidades de estilo nazistas.

Em 2016, os Estados Unidos irritaram a Coreia do Norte ao colocar Kim na lista negra por abusos de direitos humanos.

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