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Na ONU, Trump diz que EUA podem ter que "destruir totalmente" a Coreia do Norte

19 set 2017 - 12h40
(atualizado às 12h43)
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alertou nesta terça-feira que os EUA serão forçados a "destruir totalmente" a Coreia do Norte a menos que o regime de Pyongyang recue em sua postura nuclear, ironizando o líder norte-coreano Kim Jong Un como um "homem-foguete" em missão suicida.

Presidente dos EUA, Donald Trump, discursa na 72ª Assembleia Geral da ONU 19/09/2017 REUTERS/Shannon Stapleton
Presidente dos EUA, Donald Trump, discursa na 72ª Assembleia Geral da ONU 19/09/2017 REUTERS/Shannon Stapleton
Foto: Reuters

Um burburinho tomou conta do plenário da Assembleia Geral da ONU quando Trump fez seu alerta mais severo até agora à Coreia do Norte, cujos recentes lançamentos de mísseis e testes nucleares tem preocupado o mundo.

A menos que Pyongyang desista, disse Trump, "nós não teremos outra escolha a não ser destruir totalmente a Coreia do Norte".

"O homem-foguete está em uma missão suicida para ele mesmo e para seu regime", acrescentou.

A missão da Coreia do Norte para a Organização das Nações Unidas não respondeu de imediato a pedidos por comentários sobre o discurso de Trump. Um diplomata norte-coreano permaneceu na cadeira da delegação na primeira fila para acompanhar o pronunciamento de Trump, afirmou a missão.

Em sua primeira aparição na reunião anual de líderes mundiais, o presidente norte-americano usou um discurso de 41 minutos para apontar também as ambições nucleares e influência regional do Irã, a democracia em colapso na Venezuela e a ameaça de extremistas islâmicos.

Entretanto, suas palavras mais fortes foram direcionadas à Coreia do Norte. Ele pediu que os países-membros da ONU trabalhem juntos para isolar o governo de Kim até que ele interrompa o comportamento "hostil".

Trump disse que o desenvolvimento de armas nucleares e mísseis balísticos pela Coreia do Norte "ameaça o mundo inteiro com um impensável custo de vida humana".

Falando sobre a Venezuela, Trump chamou a situação no país de "completamente inaceitável" e disse que os Estados Unidos não podem assistir passivamente. Ele advertiu que os EUA estão considerando quais ações adicionais podem tomar.

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