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Líderes concordam em respeitar embargo a armas na Líbia

Decisão foi tomada durante cúpula internacional em Berlim

19 jan 2020 - 17h35
(atualizado às 17h44)
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A chanceler alemã, Angela Merkel, anunciou neste domingo (19) que todas as potências envolvidas nos conflitos da Líbia decidiram respeitar o embargo de armas decretado pelas Nações Unidas.

Líderes concordam em respeitar embargo a armas na Líbia
Líderes concordam em respeitar embargo a armas na Líbia
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

    A declaração foi feita após a cúpula realizada em Berlim, na Alemanha, para buscar um acordo para conter a crise protagonizada pelo primeiro-ministro Fayez al-Sarraj e o marechal Khalifa Haftar. "Desenvolvemos um plano muito amplo, todos colaboraram de uma maneira muito construtiva. Acordamos que vamos respeitar o embargo sobre as armas e que este embargo será controlado mais estritamente do que até agora", afirmou ela Além disso, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, disse que as grandes potências envolvidas no conflito da Líbia estão "totalmente comprometidas" com uma resolução pacífica no país africano.

    "Todos se comprometeram a se retirar da interferência nos interesses da Líbia. É um princípio que deve ser respeitado", enfatizou. Guterres ainda expressou "profunda gratidão por [Angela Merkel] e pela iniciativa desta conferência". "Seu compromisso contribuirá para a estabilidade da Líbia", acrescentou, reiterando que "não há solução militar" e sim uma solução pacífica para a crise".

    No comunicado final, os líderes pediram para "todas as partes envolvidas a redobrar esforços para uma suspensão duradoura das hostilidades, a distensão e o cessar-fogo permanente". O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, por sua vez, explicou que na base do documento "existe um compromisso de todas as partes interessadas, incluindo a comunidade internacional, de evitar interferência" na Líbia.

    "Podemos ficar satisfeitos porque avançamos. E a Itália está disponível para estar na primeira fila por um compromisso de responsabilidade e também no monitoramento da paz", afirmou Conte.

Ansa - Brasil   
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