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Líder das Filipinas alerta para endurecimento na guerra às drogas

20 fev 2019 - 12h12
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O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, alertou nesta quarta-feira que a campanha contra as drogas, que é marca registrada de seu governo, será ainda mais dura no futuro, não dando sinais de relaxamento em uma repressão sangrenta que vem alarmando a comunidade internacional.

Presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, durante cerimônia em Balangiga
15/12/2019 REUTERS/Erik De Castro
Presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, durante cerimônia em Balangiga 15/12/2019 REUTERS/Erik De Castro
Foto: Reuters

Duterte conquistou a Presidência com uma grande vantagem em 2016 prometendo erradicar as drogas e o crime, e pesquisas de opinião recentes indicam um grande apoio a ele e à repressão, apesar das alegações generalizadas de acobertamentos policiais e execuções sumárias resultantes de uma inteligência falha.

Duterte disse que o problema das drogas é uma questão de segurança nacional.

"Não permitirei que meu país termine como um Estado falido por causa das drogas", afirmou ele em um discurso.

Ele não detalhou como intensificará a campanha, que já deixou mais de 5 mil mortos pelas mãos da polícia desde que ele tomou posse.

Grupos de direitos humanos dizem que muitas destas mortes foram execuções de pessoas suspeitas de venderem ou usar drogas, o que a polícia nega, insistindo que as mortes foram em legítima defesa.

Os críticos, entre eles a Igreja Católica, dizem que a campanha tem visado sobretudo os pobres de centros urbanos e deixado os chefes dos cartéis praticamente impunes.

Indagado por repórteres mais tarde se a repressão será mais sangrenta, Duterte respondeu: "Acho que sim".

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