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EUA chamam de "provocação" teste de mísseis norte-coreano

16 abr 2017 - 10h54
(atualizado às 12h12)
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O vice-presidente dos EUA, Mike Pence, qualificou neste domingo de "provocação" o lançamento de um míssil, que fracassou, pela Coreia do Norte, uma ação que aumenta ainda mais a tensão vivida na península coreana.

"A provocação desta manhã do Norte é simplesmente o último lembrete dos riscos para cada um de vocês a cada dia", disse Pence perante um grupo de militares americanos durante um jantar realizado por ocasião do domingo de Páscoa na base militar de Yongsan, na capital sul-coreana.

Pence aterrissou hoje junto a sua mulher e suas duas filhas na base aérea de Ulsan (ao sul de Seul) pouco depois que a Coreia do Norte lançou, sem sucesso, um míssil balístico que aparentemente explodiu pouco depois de ser disparado.

Mike Pence
Mike Pence
Foto: Pool / Getty Images

A ação norte-coreana alarga o desafio planejado por Washington com seu programa armamentístico um dia depois de ter celebrado o aniversário do fundador do regime, Kim Il-sung, exibindo mísseis de alcance intercontinental e prometendo responder a um hipotético ataque americano com armas nucleares.

O número dois da Administração Trump visitou, após aterrissar, o Cemitério Nacional de Seul, onde estão enterrados veteranos da Guerra da Coreia (1050-1953), em um gesto para cimentar a aliança militar entre Washington e Seul.

Nesse sentido, Pence assegurou durante o jantar que sob a liderança de Donald Trump "o compromisso com esta aliança histórica" é mais forte do que nunca.

Pence se reunirá amanhã com o presidente sul-coreano em funções, Hwang Kyo-ahn, e com o presidente da Assembleia Nacional (Parlamento), Chung Sye-kyun.

A tensão vivida na península ocupará a maior parte da agenda, e é esperado que Pence e Hwang analisem maneiras de pressionar Pyongyang para que abandone seu programa nuclear e de mísseis através de uma maior pressão diplomática e também de sanções ainda mais endurecidas.

A Casa Branca também apontou que serão examinadas opções militares como possíveis respostas a provocações do regime norte-coreano.

As insinuações de Washington em relação a um hipotético ataque preventivo vieram acompanhadas do desdobramento do porta-aviões nuclear USS Carl Vinson em águas da península em resposta a outro teste de mísseis que Pyongyang fez em 5 de abril.

Além disso, teme-se que o regime de Kim Jong-un decida realizar um teste atômico (fotos recentes indicam que tudo está pronto em sua base nuclear para executar um) nos próximos dias.

Coreia do Norte diz estar pronta para guerra nuclear :
EFE   
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