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EUA aumentam pressão contra Maduro com sanções e auxílio humanitário

15 fev 2019 - 20h41
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Os Estados Unidos intensificaram a pressão contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, nesta sexta-feira, impondo sanções contra as principais autoridades de segurança, o chefe de sua petrolífera estatal e revelando planos para transportar mais de 200 toneladas de auxílio humanitário à fronteira da Colômbia.

Presidente da Venezuela, Nicolas Maduro. 26/9/2018. REUTERS/Eduardo Munoz -
Presidente da Venezuela, Nicolas Maduro. 26/9/2018. REUTERS/Eduardo Munoz -
Foto: Reuters

O Tesouro dos EUA impôs sanções contra o presidente da PDVSA, Manuel Quevedo, contra três graduadas autoridades de inteligência e Rafael Bastardo, identificado por autoridades norte-americanas como chefe de uma unidade de polícia nacional responsável por dezenas de assassinatos extrajudiciais conduzidos durante operações noturnas em nome de Maduro.

Separadamente, uma autoridade dos EUA disse que aeronaves militares norte-americanas devem levar mais de 200 toneladas de auxílio humanitário à fronteira da Venezuela com a Colômbia e que a operação deve acontecer no sábado.

As medidas fazem parte de um esforço mais amplo dos EUA para enfraquecer Maduro, cuja reeleição em 2018 é considerada ilegítima por Washington, e para fortalecer o líder da oposição e autodeclarado presidente Juan Guaidó.

Aeronaves militares dos EUA devem deixar o auxílio no lado colombiano da fronteira com a Venezuela no sábado, disse uma autoridade norte-americana que falou sob condição de anonimato.

Uma segunda fonte do governo dos EUA que pediu para não ser identificada disse que os alimentos e medicamentos serão levados à cidade fronteiriça de Cúcuta, na Colômbia.

Mas não está claro se qualquer parte do auxílio chegará aos venezuelanos.  

Maduro, à frente do país durante um colapso econômico que tem deixado milhões dificuldades para comprar comida e remédios, aumentando uma crise migratória sem precedentes na região, tem se recusado a autorizar a entrada dos carregamentos.

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