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Espanhóis vão às urnas para tentar destravar impasse político

Pleito é o 4º em quatro anos e pode favorecer a extrema-direita

10 nov 2019 - 10h59
(atualizado às 11h53)
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Milhares de espanhóis vão às urnas neste domingo (10) pela quarta vez em quatro anos, em meio a uma crise deflagrada na Catalunha que poderá favorecer o partido de extrema-direita Vox. Aproximadamente 37 milhões de pessoas têm o direito de votar para escolher 350 deputados e 208 senadores. As urnas foram abertas às 9h (horário local) e serão fechadas às 20h.

Espanhóis vão às urnas para tentar destravar impasse político
Espanhóis vão às urnas para tentar destravar impasse político
Foto: EPA / Ansa - Brasil

    O país retorna às urnas seis meses depois das legislativas realizadas em abril. No pleito, o primeiro-ministro encarregado da Espanha, Pedro Sánchez, ganhou sem maioria. Líder do Partido Socialista Operário Espanhol (Psoe), Sánchez obteve 123 dos 350 assentos na Câmara, contra 66 do conservador Partido Popular (PP) e 57 do liberal-populista Cidadãos (CiU). Em setembro, no entanto, ele fracassou na tentativa de formar um novo governo ao não chegar a um acordo com a esquerda radical.

    Apesar disso, o premier reaparece como favorito nas últimas pesquisas, mas a expectativa é de que obtenha um número menor de cadeiras. Desta forma, precisará de apoio de outros partidos para tomar posse. De acordo com o jornal espanhol "El País", os números apontam uma vitória do Psoe, com 27,2%, seguido pelo Partido Popular (PP), com 21,1%, Vox (12,8%), a coalizão Unidas Podemos (dos partidos de esquerda Podemos e Izquierda Unida), com 12,7%, Ciudadanos, com 9% e Más País, com 3,8%.

    Ao registrar seu voto, Sánchez pediu para todos os cidadãos votarem para "que a partir do dia de amanhã possamos ter a estabilidade necessária para poder formar governo e poder pôr a Espanha em andamento". Apesar do ânimo, as eleições acontecem em um momento de forte tensão política na Catalunha devido à atuação de grupos independentistas. Para tentar garantir a segurança, o governo montou um esquema que conta com mais de90 mil agentes em todo o país.

Ansa - Brasil   
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