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Em Kiev, Blinken promete apoio inabalável dos EUA à Ucrânia enquanto Rússia intensifica ataques

14 mai 2024 - 17h48
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Os Estados Unidos continuarão ao lado da Ucrânia até a segurança da soberania do país estar garantida, prometeu nesta terça-feira o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, durante visita a Kiev, no momento em que a Rússia realiza novos ataques no leste do país.

O principal diplomata dos EUA é a primeira autoridade sênior do país a viajar à Ucrânia após o Congresso norte-americano aprovar um pacote de auxílio militar de 61 bilhões de dólares no mês passado, após um atraso de vários meses durante o qual a Rússia conseguiu vantagens no campo de batalha.

Em um discurso sobre política no Instituto Politécnico Igor Sikorsky de Kiev, Blinken reconheceu que o atraso de armas norte-americanas deixou a Ucrânia mais vulnerável aos ataques da Rússia, mas disse que Kiev pode contar com o apoio inabalável de Washington porque o povo norte-americano entendeu que a Rússia não parará na Ucrânia.

"Putin está intensificando outra ofensiva contra a Ucrânia em Kharkiv e em todo o leste, enviando onda após onda de soldados russos, drones iranianos, artilharia norte-coreana e tanques, mísseis e jatos de combate construídos com máquinas e peças fornecidas pela China", afirmou Blinken.

"Estamos com vocês hoje. E estaremos ao seu lado até a segurança, a soberania e a habilidade de escolher o próprio caminho da Ucrânia estiverem garantidas", afirmou.

Blinken chegou a Kiev por trem na manhã de terça-feira, em uma visita que não havia sido divulgada e que acontece dias depois de a Rússia lançar uma incursão terrestre ao norte da região de Kharkiv, abrindo uma nova frente de combate e demandando ainda mais dos soldados ucranianos.

Kiev está em desvantagem no campo de batalha há meses, com as forças russas avançando lentamente e aproveitando a escassez de tropas e projéteis de artilharia da Ucrânia.

Auxílio militar de Washington, principal apoiador de Kiev, foi retido durante meses, bloqueado pelos republicanos no Congresso dos EUA, até finalmente ser colocado em votação no mês passado, quando foi aprovado com apoio dos dois partidos.

A resistência dos republicanos foi em grande parte motivada por Donald Trump, ex-presidente e futuro candidato do partido na eleição de novembro contra o atual presidente Joe Biden. Sua postura evasiva sobre a Ucrânia assustou países europeus.

Em sua reunião com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, Blinken tentou tranquilizá-lo que, após os atrasos, o auxílio norte-americano fluirá de uma forma estável.

"Sabemos que é um momento desafiador. Mas também sabemos que, no curto prazo, a ajuda está a caminho, parte dela já chegou, e mais chegará", afirmou, em comentários com Zelenskiy.

"E isso fará uma grande diferença contra a agressão russa em andamento no campo de batalha".

A Rússia agora controla cerca de 18% da Ucrânia e está ganhando terreno desde que a contra-ofensiva Kiev em 2023 não conseguiu incursões sérias contra as tropas russas, escondidas atrás de profundos campos minados.

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