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Dividida por Trump, Otan se une para conter a Rússia

7 jun 2018 - 17h40
(atualizado às 17h46)
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Os ministros da Defesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) encontraram um consenso em seus planos mais recentes para conter a Rússia nesta quinta-feira, e ao mesmo tempo reprimiram suas frustrações com as novas tarifas sobre o aço que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, justificou mencionando a segurança nacional.

Secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, durante entrevista coletiva em Bruxelas
07/06/2018 REUTERS/Francois Lenoir
Secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, durante entrevista coletiva em Bruxelas 07/06/2018 REUTERS/Francois Lenoir
Foto: Reuters

Deixando de lado brevemente o que o líder da Otan classificou como "diferenças graves" dentro da entidade, os ministros da Defesa combinaram um plano para proteger o Atlântico Norte do crescente poderio naval russo, mobilizar tropas mais rapidamente através da Europa e ter mais batalhões, navios e aviões em prontidão de combate.

    "Existem diferenças relacionadas a temas como o comércio, o acordo nuclear com o Irã e a mudança climática", disse o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, a jornalistas.

    "Temos desentendimentos entre aliados da Otan, mas estamos unidos na Otan quando se trata da tarefa essencial da Otan... de proteger uns aos outros."

    A ministra da Defesa alemã, Ursula von der Leyen, disse que existem "temas polêmicos", mas que "o ambiente e nossa cooperação aqui na aliança estão repletos de confiança".

    Na primeira reunião realizada na nova sede de vidro e aço da Otan, o secretário de Defesa dos EUA, Jim Mattis, pareceu relaxado e sorridente durante partes das conversas a portas fechadas transmitidas aos repórteres, mas não falou publicamente na entidade nesta quinta-feira. Muitos ministros também evitaram pronunciamentos.

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