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Criança danifica quadro de Mark Rothko avaliado em R$ 321 milhões

Museu em Roterdã, onde pintura estava, afirmou que criança arranhou a obra em um momento "sem supervisão"

30 abr 2025 - 17h56
(atualizado às 20h05)
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Resumo
Criança arranhou quadro de Mark Rothko avaliado em R$ 321 milhões no Museu de Roterdã; danos são superficiais e restauração está em análise.
Grey, Orange on Maroon, No. 8, de Mark Rothko
Grey, Orange on Maroon, No. 8, de Mark Rothko
Foto: Divulgação/Museu Boijmans Van Beuningen

Um quadro do artista norte-americano Mark Rothko, avaliado em até €50 milhões (cerca de R$ 321 milhões), foi danificado por uma criança no Museu Boijmans Van Beuningen, em Roterdã, na Holanda. A obra Grey, Orange on Maroon, No. 8 sofreu arranhões superficiais durante um “momento sem supervisão”, segundo informou um porta-voz do museu ao jornal holandês Algemeen Dagblad (AD).

O museu detalhou à BBC que os danos são "superficiais" e que "pequenos arranhões são visíveis na camada de tinta não envernizada na parte inferior da pintura". Especialistas em conservação na Holanda e no exterior foram acionados, e a instituição agora avalia os “próximos passos para o tratamento da pintura”. O museu disse ainda: "Esperamos que a obra possa ser exibida novamente no futuro”.

Sophie McAloone, gerente de conservação da Fine Art Restoration Company, destacou que pinturas modernas sem verniz, como a de Rothko, são "particularmente suscetíveis a danos". Ela explicou que isso se deve 'à combinação de materiais modernos complexos, à ausência de uma camada tradicional de revestimento e à intensidade dos campos de cor plana, que tornam até os menores danos imediatamente perceptíveis'. 

Em 2012, outro quadro do artista, Black on Maroon (1958), foi vandalizado na Tate Modern, em Londres. Wlodzimierz Umaniec, responsável pelo ato, foi condenado a dois anos de prisão. A restauração da obra levou 18 meses e custou cerca de R$ 1,5 milhão.

O museu não comentou quem será responsabilizado pelo prejuízo. No entanto, o Boijmans Van Beuningen já cobrou reparações de visitantes em outras ocasiões. Em 2011, um turista foi solicitado a pagar pelo conserto da obra Pindakaasvloer, de Wim T. Schippers, após pisar acidentalmente no trabalho.

Fonte: Redação Terra
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