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Carta da Casa Branca refuta relatório Mueller e diz que Trump tem direito de instruir equipe a não depor

2 mai 2019 - 15h36
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem o direito de instruir seus assessores a não deporem em inquéritos do Congresso relacionados à investigação sobre a Rússia, disse a Casa Branca em uma carta em que rotula o relatório do procurador especial Robert Mueller como defeituoso.

O procurador especial Robert Mueller depõe perante comitê do Senado, em Washington
12/03/2013
REUTERS/Kevin Lamarque
O procurador especial Robert Mueller depõe perante comitê do Senado, em Washington 12/03/2013 REUTERS/Kevin Lamarque
Foto: Reuters

Em uma carta de 19 de abril ao secretário de Justiça dos EUA, William Barr, obtida pela Reuters nesta quinta-feira, o conselheiro legal da Casa Branca, Emmet Flood, disse que a decisão de Trump de permitir que assessores cooperem com o inquérito Mueller não se estende às investigações congressuais de supervisão.

    "É uma coisa um presidente incentivar a cooperação e a transparência completas em uma investigação criminal realizada sobretudo dentro do Poder Executivo. É outra coisa bem diferente permitir que seus assessores compareçam perante o Congresso...", disse a carta.

    A carta foi entregue a Barr um dia depois da divulgação do relatório Mueller, no qual o procurador especial determinou que Trump não conspirou com a Rússia durante a campanha presidencial de 2016, mas chamou atenção por não dizer se o presidente cometeu obstrução de justiça.

    A carta de Flood disse que o próprio relatório Mueller sofre de "um defeito legal extraordinário". De acordo com a lei relevante, afirma a carta, Mueller deveria ter opinado se seria o caso de abrir um processo ou não.

    Em vez disso, Mueller produziu "uma curiosidade processual - em parte relatório da 'comissão da verdade, em parte prova de faculdade de Direito".

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