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Ásia

Japão duplica orçamento para combater terroristas

Medida foi adotada após o assassinato de dois reféns japoneses pelo grupo terrorista Estado Islâmico; mais de US$ 15 milhões serão usados na luta antiterrorista no Oriente Médio a na África

17 fev 2015 - 02h18
(atualizado às 08h07)
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Os US$ 15,5 milhões anunciados hoje é o dobro da quantia anunciada pelo ministro das Relações Exteriores do Japão, Fumio Kishida, durante uma visita a Bruxelas em 20 de janeiro
Os US$ 15,5 milhões anunciados hoje é o dobro da quantia anunciada pelo ministro das Relações Exteriores do Japão, Fumio Kishida, durante uma visita a Bruxelas em 20 de janeiro
Foto: Eugene Hoshiko / AP

O Japão destinará 1,83 bilhões de ienes (US$ 15,5 milhões) para fortalecer a luta antiterrorista no Oriente Médio e na África, um valor duas vezes maior que o orçado inicialmente, anunciou nesta terça-feira o Ministério das Relações Exteriores do país.

Essa mudança acontece depois que o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) executou recentemente dois reféns de nacionalidade japonesa.

A quantidade divulgada hoje é o dobro da anunciada anteriormente pelo ministro das Relações Exteriores do Japão, Fumio Kishida, durante uma visita a Bruxelas em 20 de janeiro, o mesmo dia em o EI ameaçou de morte - pela primeira vez - os japoneses que estavam em seu poder.

EI diz ter decapitado refém japonês Kenji Goto:

Essa verba tem como objetivo "ajudar no desenvolvimento de capacidades para combater o terrorismo na região do Oriente Médio e na África", explicou o Ministério das Relações Exteriores em comunicado.

O ministro Kishida, por sua vez, afirmou em declarações divulgadas pela agência "Kyodo" que o governo detalhará oficialmente esses valores em um fórum internacional sobre a luta antiterrorista que acontecerá em Washington (EUA), na próxima quinta-feira.

O montante faz parte de um programa de política externa de "três pilares", segundo a Chancelaria.

Além do reforço nas medidas para a luta antiterrorista, Tóquio propõe como pilares adicionais o fortalecimento de laços e da atividade diplomática nessas regiões, além de assistência para a criação de "sociedades resistentes à radicalização".

O Japão se comprometeu a aumentar a coordenação com outros países para conter o avanço do EI no Iraque e na Síria, especialmente depois que o grupo jihadista decapitou dois japoneses que estavam em seu poder.

Desvendando o Estado Islâmico Desvendando o Estado Islâmico

EFE   
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