Presa como cafetina, Andréia Schwartz quer ser deputada no ES

E como está o processo do seu envolvimento no caso do Eliot Spitzer, você ainda está respondendo por ele?

A questão do Eliot não tem nada a ver com o que eu tenho de processo. O processo que eu tenho é contra o Estado. O Estado é uma coisa, ele é outra. Eu tenho um processo aberto, que eu vou lá na embaixada e a audiência é por vídeo. É bem complexa, entendeu? E agora a gente está tentando que eu vá na audiência em pessoa. Está tudo em aberto ainda.

Mas você não está mais sendo julgada por ligações com redes de prostituição?

Não. A questão das acusações já foi comprovada já, eu fui acusada, mas não fui condenada. Eu não tive tribunal de júri, nada. Esse é outro motivo. A gente tem um processo contra o Estado para que eu seja indenizada pelo tempo que eu fiquei presa e pelas coisas que me foram tiradas. O meu processo é contra o Estado pelo motivo da deportação porque eu era casada. Não tinha como haver deportação. Me deportaram porque pensaram que era ilegal. Então, tipo assim, aquilo é uma coisa. Federal, caso de imigração por eles acharem que eu era ilegal. Quando eu fiquei presa, tiraram meu Green Card. O motivo de eu ter vindo foi por isso, porque eu fiquei ilegal.

Mas você pretende ficar no Brasil?

Do fundo do meu coração, mesmo que eu ganhe [o processo], eu não quero voltar para os Estados Unidos. Mesmo antes de acontecer essa confusão, eu já tinha projetos de voltar para o Brasil. Honestamente, já estava muito tempo em Nova York e já estava cansada de ficar lá.

Andréia Schwartz no Aeroporto Internacional de São Paulo, em 2008. Foto: Filipe Araújo/Agência Estado
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