Mulheres se rebelam contra discriminação e violência

Sábado, 02 de fevereiro de 2002, 17h08

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Protesto atrai centenas (Jefferson Bernardes/Terra)
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Mulheres antiglobalização, representantes de cinco continentes, protestaram neste sábado "contra todas as formas de discriminação" e com a esperança de fortalecer a luta contra a violência. Desfilando no salão do Centro de Eventos da Pontifícia Universidade Católica (PUC), palco principal do 2º Fórum Social Mundial (FSM) em Porto Alegre, as manifestantes também criticaram a intervenção militar no Afeganistão aos gritos de "Fora Bush"."É preciso combater todas as formas de violência contra a mulher. Enquanto não eliminarmos a violência na relação homem-mulher, não se eliminará a violência no mundo", disse Guacira de Oliveira, uma das organizadoras do protesto. Segundo ela, todas as formas de discriminação são condenáveis, sejam religiosas, políticas, econômicas, científicas ou culturais. Nove mulheres de oito países - Israel, Argélia, Afeganistão, Colômbia, Brasil, Estados Unidos e Nigéria, além da Palestina, deram testemunhos sobre diversas maneiras de discriminação, como a racial, trabalhista ou sexual.
AFP
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