Ativista reclama da descentralização das conferências principais

Sexta, 01 de fevereiro de 2002, 09h56

Enquanto alguns saúdam como uma boa novidade a descentralização das conferências principais, que no ano passado ocorriam todas no Centro de Eventos da PUC e este ano foram distribuídas por mais de um local, nem todos os participantes aprovam a iniciativa. "No fórum passado foi um pouco mais fácil, era possível assistir um pouco de uma, um pouco de outra", opina em um português vacilante o italiano Gianpaolo Luccina. Ativista de uma ONG que trabalha pela diminuição ou extinção da dívida dos países do Terceiro Mundo, Luccina disse que foi "obrigado" a optar, já que as duas conferências que lhe interessavam - Dívida Externa e Economia Solidária - acontecem no mesmo horário, porém muito distantes uma da outra.A Produção de Riquezas e a Reprodução Social (Eixo I) é o tema central das conferências nesta sexta-feira. No Centro de Eventos da PUC, acontecem simultaneamente duas discussões: Comércio Mundial (animada por Bernard Cassen, da ATTAC) e a Conferência Especial África/Brasil. Corporações Multinacionais (no Instituto E.A. Germano), Controle de Capitais Financeiros (no Hotel Plaza São Rafael), Dívida Externa (no Auditório da UFRGS), Trabalho (no Ginásio da brigada Militar) e Economia Solidária (no Salão de Atos da Reitoria da PUC) completam o cardápio da manhã desta sexta.
Eva Mothci/Direto de Porto Alegre
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