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Índio do Mato Grosso do Sul procura tribo do Fórum Social

Quinta, 31 de janeiro de 2002, 14h57


Primeiro dia do Fórum Social Mundial, chuva em Porto Alegre, e índios do Mato Grosso do Sul perambulam de cocar e camiseta de algodão pelo Centro de Eventos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) atrás de integrantes de aldeias de todo o país que vão se encontrar no evento. Guilherme da Fonseca, dos Guato, diz que os grupos saíram em dias diferentes, por isso a dificuldade de se encontrarem.

Os Guato, que contam com 500 remanescentes no Brasil, a maior parte vivendo nas cidades, vêm ao FSM pela primeira vez e tem uma causa difícil: evitar que nações indígenas desapareçam. Da Aldeia Inçúa, que habita uma ilha na bacia do Rio Paraguai, próxima a Corumbá, Fonseca, ou Anísio Guato, nome étnico, veio com mais 11. No domingo, está previsto o encontro de mais de 250 índios.

Do Fórum Social Mundial, o herdeiro dos Guato diz não querer um modelo de vida. "Não aceitaremos pauta definida se não for o que precisamos. Espero que o FSM não queira empurrar nenhum padrão de outros povos e pessoas". O representante da tribo sul-matogrossense diz que países que mataram todos os seus índios não têm como ensinar aos brasileiros como preservar as etnias.

"Antes de ditar regras, tem de ver quem preservou mais os indígenas". No encontro de domingo, deverá ser feito um protesto contra as medidas compensatórias, usadas como indenização em caso de perda de terras e amenização dos efeitos sobre a vida das tribos.

Patrícia Comunello/Direto de Porto Alegre

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