Teleconferência unirá de novo FSM e Fórum Econômico

Segunda, 28 de janeiro de 2002, 18h57

O debate já travado em 2001, entre o Fórum Social Mundial (FSM) e o Fórum Econômico Mundial, deve se repetir este ano. Desta vez, o Fórum Econômico ocorre em Nova York e não em Davos, na Suíça, sede tradicional. O escritório do governo gaúcho, um dos organizadores do 2º FSM em Porto Alegre, confirmou a realização da teleconferência, cuja data, dia e protagonistas ainda estão indefinidos. "A idéia é criarmos um espaço de discussão entre posições políticas que são antagônicas, uma respondendo pela globalização e a outra, a nossa, contra o neoliberalismo", explica o coordenador executivo do Fórum Social pelo governo gaúcho, Jeferson Miola. O encontro dos opostos integra a programação da Central de Teleconferências, que veiculará imagens do FSM para o mundo por meio da tecnologia chamada RDSI, mais barata e bastante comum nos Estados Unidos e Europa, o que facilita as transmissões. Está prevista uma conexão permanente entre Porto Alegre e as manifestações antiglobalização em Nova York, previsíveis em edições do Fórum Econômico Mundial. Na abertura do FSM, no dia 31, imagens de ativistas na cidade norte-americana serão vistas por um telão posicionado no palco armado em Porto Alegre, que também terá transmissão para Nova York. No sábado, dia 2 de fevereiro, o vice-governador do Rio Grande do Sul, Miguel Rosseto (PT), e mais três pessoas integram uma teleconferência com sindicalistas alemães, via Internet. Os dois lados vão debater globalização, neoliberalismo, guerras e o papel do Fórum Social Mundial na construção de alternativas para um mundo melhor.
Redação Terra
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