Crise argentina afeta presença de delegados em Porto Alegre

Segunda, 28 de janeiro de 2002, 14h43

A crise econômica argentina afetou em cheio os representantes do país vizinho no II Fórum Social Mundial (FSM), que começa na próxima quinta-feira em Porto Alegre. Cerca de 1,5 mil dos 1,9 mil argentinos inscritos e ligados a 271 entidades, a segunda maior delegação no FSM, pagarão a taxa de inscrição quando aportarem na capital gaúcha. As restrições às transferências de dinheiro para fora da Argentinha impediram a quitação de R$ 130 (para o primeiro delegado por entidade) e R$ 65 (para os demais inscritos). O pagamento para garantir a vaga no Fórum Social deveria ser antecipado, mas o escritório executivo do evento abriu uma exceção. A expectativa é que a situação interna do país dificulte a vinda de todos os delegados inscritos. A maior delegação no FSM é a do Brasil. Foram inscritas 1.132 entidades com mais de 6 mil delegados. A Itália tem a terceira maior representação, com 176 organismos e quase 600 integrantes. A França, com 95 organizações e 480 delegados, é a quarta maior, e os Estados Unidos, sede do Fórum Econômico Mundial este ano, um dos alvos do FSM, terá o mesmo número de organismos franceses, mas com quase 330 participantes.
Redação Terra
mais notícias
|