Mulher afegã dará testemunho sobre regime Talibã

Terça, 22 de janeiro de 2002, 17h52

Organizações femininas de todo o mundo debaterão na segunda edição do Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, os perigos do fundamentalismo de qualquer tipo. "Queremos chamar a atenção do Fórum Social e da sociedade civil para o risco do fundamentalismo e da intransigência", adiantou Guacira de Oliveira, diretora do grupo brasileiro Cefemea. Guacira opina que as mulheres são as principais vítimas dessas manifestações. "Temos a convicção de que as mulheres são as que sofrem de maneira mais perversa os impactos do fundamentalismo", disse a ativista. "Elas são submetidas às condições mais terríveis que possam existir". Oito mulheres vão dar seus testemunhos de vida. Entre elas, estará uma africana que falará de mutilação genital e uma afegã que retratará a imposição do regime Talibã. A expectativa é que este ano o tema feminino tenha maior participação e presença em todas as discussões dp evento. Do meio ambiente ao livre comércio.
Reuters
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