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Cenas da repressão aos protestos anti-Fórum Econômico Mundial, que ocorre na Suíça, marcaram a abertura da teleconferência entre Davos e painelistas do Fórum Social Mundial, em Porto Alegre.O megainvestidor George Soros disse que as manifestações tiveram sucesso, pois chamaram a atenção. Insinuou a possibilidade de haver um diálogo entre os movimentos e as autoridade e dirigentes reunidos em Davos, mas disse também que "protestar é muito bom, mas pode gerar violência". A proposta de diálogo de Soros não angariou simpatia em Porto Alegre. Walden Bello, delegado filipino, lamentou a violência na repressão e acusou os participantes de Davos de falta de sensibilidade. "Qual é a lição de democracia que vocês, ricos de Davos, estão dando?" E acrescentou: "Porto Alegre é onde está o futuro. Davos é o passado". Leia mais: » Ironia de Cassen acirra ânimos em debate » Porto Alegre questiona Davos sobre abismo social » Carta de Porto Alegre destaca políticas contra pobreza » Carta de Porto Alegre critica liberalismo » Debate via satélite concretiza disputa Davos x FSM
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