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FIA termina polêmica envolvendo Mercedes e Red Bull; saiba tudo

26 dez 2025 - 08h30
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A Fórmula 1 2026 ainda não começou, mas as polêmicas já estão presentes para animar a temporada. Segundo informações, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) teria a Mercedes e a Red Bull como foco de uma investigação por estarem explorando uma área cinzenta no novo regulamento.

FIA abre espaço para brecha no novo regulamento
FIA abre espaço para brecha no novo regulamento
Foto: Clive Mason/Getty Images / Perfil Brasil

Essa sessão explorada teria como foco os novos regulamentos do motor, mais especificamente, a taxa de compressão do motor de combustão interna, ou a relação entre o maior e o menor volume no cilindro durante o curso do pistão. Enquanto nos regulamentos anteriores, a taxa era de 18:1, para 2026, foi reduzida para 16:1, em parte porque seria mais fácil para os novatos serem aprovados.

Segundo o artigo C5.4.3 do regulamento de 2026, "Nenhum cilindro do motor deve ter uma taxa de compressão superior a 16,0. O procedimento de medição deve ser detalhado por cada fabricante de motores no documento FIA-F1-DOC-C042 e realizado em temperaturas externas. Esse procedimento deve ser aprovado pelo departamento técnico da FIA e incluído no arquivo de homologação do fabricante da unidade de potência".

Como funciona a suposta vantagem?

A controvérsia das equipes gira em torno da "temporada externa". Rumores no paddock afirmam que a Mercedes, junto com todas as suas equipes clientes, e a Red Bull Powertrains descobriram uma forma de obter uma taxa de compressão mais alta sob temperaturas mais altas, ou seja, durante a corrida.

Uma taxa de compressão mais alta apresenta duas potenciais vantagens: com a taxa mais alta, mais potência pode ser extraída da mesma quantidade de combustível. De forma que o desempenho do motor de combustão interna (ICE) é maior. A segunda vantagem seria que o mesmo desempenho pode ser obtido com menos combustível do que com mais combustível em uma taxa de compressão mais baixa.

Na nova era da Fórmula 1, o fluxo de combustível ainda é limitado, então, obter potência com a mesma quantidade de combustível pode ser de grande importância. Além disso, a FIA pode brincar com alguns valores para os componentes do motor elétrico (coleta e implantação) para diferentes tipos de circuitos. O último aspecto torna importante a extração de tudo do motor de combustão, apesar do aumento da participação da energia elétrica, com uma taxa de compressão mais alta.

No momento, é impossível afirmar quanto benefício a suposta influência pode trazer as equipes, já que não se sabe qual é a taxa de compressão das marcas mencionadas na temperatura operacional. Porém, os concorrentes afirmam que a taxa é superior a 16:1.

A intervenção da FIA

Caso as fontes de energia estejam conforme a taxa de compressão de 16:1 nas verificações estáticas em temperatura ambiente, elas estarão essencialmente segundo o Artigo C5.4.3 dos regulamentos técnicos. Essa é a única maneira prescrita para testar a legalidade.

No entanto, as equipes podem invocar o Artigo 1.5 dos regulamentos técnicos, que diz: "Os carros de F1 devem, em todos os momentos durante um evento, cumprir totalmente os regulamentos estabelecidos nos regulamentos técnicos." Já que a taxa de compressão de 16:1 foi explicitamente mencionada nos regulamentos de 2026, os fabricantes podem argumentar que todos os motores também devem estar conforme ela durante a corrida.

As possíveis consequências desse debate dependem da interpretação da FIA que, em primeiro momento, se pronunciou por meio de um porta-voz: "Os regulamentos definem claramente a taxa de compressão máxima e o método para medi-la. Isso envolve um teste em condições estáticas e temperatura ambiente. Esse procedimento permaneceu inalterado, apesar da redução na taxa permitida para 2026. Se necessário, ajustes nas regras ou nos procedimentos de medição podem ser considerados no futuro", afirmaram.

Desde o pronunciamento, no entanto, a FIA avaliou a situação da Mercedes e Red Bull e, após análise de técnicos, decidiu aprovar os métodos utilizados pelas equipes. De forma que, agora será permitido unidades de potência com compressão modificada.

O texto sobre a taxa de compressão gerou questionamentos entre as equipes, já que o regulamento estabelece que ela deve ser de 16:1 em temperatura ambiente. No entanto, não existe menção ao valor com o motor em funcionamento e equipamentos como o da Mercedes e Red Bull podem chegar a 18:1.

Esse aumento impactará diretamente o desempenho dos carros, já que uma compressão mais elevada melhora a eficiência da queima de combustível. Na prática, a alteração pode representar um ganho estimado de aproximadamente 15 cavalos de potência.

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