PUBLICIDADE

Falta de recorrência ainda é entrave para o setor de e-commerce no Brasil

O comércio eletrônico bateu recorde de vendas no primeiro semestre de 2021, com faturamento de R$ 53,4 bilhões; para empreendedores, a recorrência ainda é um obstáculo

28 set 2021 - 16h55
Compartilhar
Exibir comentários

Com faturamento de R$ 53,4 bilhões, o e-commerce brasileiro bateu recorde de vendas no primeiro semestre de 2021. É o que indica a 44ª edição do Webshoppers, relatório elaborado pela Ebit Nielsen e realizado em parceria com o Bexs Banco. Um crescimento de 31% em relação ao mesmo período do ano passado.  

Foto: DINO / DINO

Ainda segundo o estudo, o resultado semestral é efeito da alta de 7% no número de pedidos, totalizando R$ 100 milhões em compras, número alavancado pela extensão de 22% no tíquete médio, que ascendeu a R$ 534. 

Conforme pesquisa da Webshoppers - relatório sobre o comércio eletrônico brasileiro -, ao menos 17% dos consumidores fizeram sua primeira compra on-line esse ano. Segundo o balanço, um percentual expressivo desses compradores espera continuar consumindo por meio de lojas virtuais de agora em diante.

Resultado disso, o Brasil se consolidou na lista de países com o e-commerce bem desenvolvido, como prova análise da eMarketer - empresa de pesquisa de mercado -; segundo o relatório, que compara o "top 10" países que conquistaram o maior número de vendas por e-commerce nos últimos meses, o país alcançou a sétima posição, à frente de nações como Espanha, Reino Unido e Tailândia. 

Na perspectiva de Ícara Cardoso, CEO da Sou Guia - empresa que atua com roteiros turísticos -, os números demonstram que o comércio eletrônico brasileiro atingiu uma projeção em decorrência da pandemia de Covid-19, quando os hábitos de milhões de pessoas foram alterados por medidas de quarentena e isolamento social.

"A crise sanitária trouxe à tona a já esperada Revolução Digital. Agora, espera-se que os consumidores permaneçam comprando on-line, conforme sugerem as pesquisas. As perspectivas são animadoras, mas, ainda assim, há desafios que os empreendedores digitais terão que enfrentar. São os chamados clientes únicos", afirma.

E-commerce: como aumentar a porcentagem de clientes recorrentes?

De acordo com o relatório Neotrust, uma das principais fontes para quem trabalha com mercado digital, houve um aumento de 43,9% no número de consumidores únicos, com 22,8 milhões de compradores. Manter a alta porcentagem destes clientes únicos é um dos principais desafios dos negócios digitais, pois refletem a dificuldade de conversão que as empresas ainda têm.

"A menos que o foco do seu negócio seja uma compra única, uma taxa baixa de clientes recorrentes pode ser um problema e tanto. Neste caso, é preciso fazer uma análise detalhada da sua empresa, pois o número expressivo de clientes únicos deixa evidente problemas da experiência de compra ruim na primeira visita e, em alguns casos, resultado de um site que não oferece produtos ou serviços bons", explica Cardoso. Ainda segundo a CEO da Sou Guia, colocando "na ponta do lápis", manter um cliente custa muito menos do que atrair e conquistar um novo. Além disso, permite previsibilidade no faturamento, razão pela qual este deve ser o foco de todo gestor comercial. Em sua visão, uma alternativa seria  rever e analisar as compras dos clientes recorrentes. "O que tem feito com que esses clientes sempre voltem? Esta pode ser a chave para direcionar novas ações a fim de fidelizar os consumidores", pontua.

Tratando-se de e-commerces, há diversas possibilidades para conquistar clientes recorrentes, principalmente no momento em que tal nicho de mercado apresenta crescimento acima dos 30% e faturamento bilionário. "Desenvolver campanhas de Marketing Digital, definir uma rotina de comunicação, entender o mix de produtos e serviços e sua frequência, personalizar kits e promoções, categorizar produtos e serviços com filtros específicos, trabalhar para um pós-venda ativo e oferecer soluções de pagamentos eficientes são, hoje, mais do que estratégias. São condições básicas para se manter no mercado", alerta Ícara.

O modelo cashback tem dado retorno positivo quando o assunto é fidelizar e chamar novos clientes. O WhatsApp, por exemplo, anunciou recentemente que trabalhará com o modelo para quem realizar pagamentos pelo aplicativo. Ícara ainda comenta sobre a instalação da estratégia no Sou Guia, "com a grande variedade de opções que os clientes encontram no mercado hoje em dia, temos que buscar um diferencial a todo momento. Nós, por exemplo, começaremos a vender Tickets e distribuir Cupons, onde a pessoa que compra recebe cashback em todas as aquisições na plataforma. Como empreendedores, vimos no programa uma forma de se reinventar ainda mais", conclui.  

Para mais informações, basta acessar: https://souguia.com.br/

Website: https://souguia.com.br/

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade