Criada em 1935, a escala para medir os tremores da Terra foi batizada com o nome do físico americano Charles F. Richter, do Instituto de Tecnologia da Califórnia. Ele a desenvolveu a partir do estudo de mais de 200 terremotos por ano.
A escala não mede os efeitos de um tremor de terra, mas avalia sua força de acordo com a energia liberada, medida por aparelhos chamados sismógrafos. A escala começa no número 1, e não tem limite definido.
Cada unidade representa energia dez vezes maior que o grau anterior. Sistemas modernos, que conectam sismógrafos a um computador central por meio de linhas telefônicas e satélites, são capazes de apontar em minutos a intensidade de um abalo sísmico.
Terremotos que atingem 2 graus ou menos são considerados microterremotos. As pessoas costumam nem percebê-los, e apenas os sismógrafos locais são capazes de detectá-los.
A partir dos 4,5 graus na escalar Richter, um tremor já é suficientemente forte para ser detectado por todos os instrumentos do mundo. Alguns milhares de terremotos dessa dimensão ocorrem anualmente.
Grandes terremotos, como o que abalou o Alaska em 1964, atingem 8 graus ou mais. Calcula-se que o terremoto de 1906 em San Francisco tenha chegado a 8,3 graus. O do México, em 1985, teve 8,1.
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