"Não confio nesse sujeito"
Sobre Fernando Collor de Melo

"Como paulista eu fico preocupado, por causa do desastre que iria ser outra vez (Quércia) no governo."
Em maio de 98

"Acho que o Real cometeu o pecado do orgulho. Não precisaríamos dar de graça 20% em cima do dólar, porque isso acaba criando problemas no futuro".

"Fazer política é uma coisa muito simples, apesar de muitos pensarem o contrário. Para mim, política é cultivar os valores da verdade, da liberdade, da honestidade, do caráter."
Em 1987, quando era Senador

"Eu não sou, por exemplo, um criador de fatos políticos nem sou um fazedor de frases. As minhas coisas têm começo, meio e fim. Minha lógica é essa. Já o Fernando tem a lógica do professor, do homem que apresenta as alternativas e deixa para o interlocutor resolver a dúvida."
Sobre Fernando Henrique Cardoso, em 1995

"Não envolvo Deus em luta política. Ele já tem muito trabalho para fazer."
Quando era candidato à reeleição, na basílica de Aparecida (14/10/1998)

"Você vive num mundo em que o cara dá um espirro do outro lado do mundo e você tem de gritar 'saúde' daqui."
Sobre as crises financeiras internacionais (27/10/1998)

"Tem a vacina BCG, agora tem a vacina ACM; não sei como é, mas deve ser boa, cura tudo."
Na abertura da campanha de multivacinação, ironizando declarações do presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), garantindo que o preço dos combustíveis não subiriam por um ano (15/08/1999)

"Entre roubar o carro de uma pessoa pobre ou o do presidente, prefiro que roubem o do presidente."
Sobre o fato de o carro do presidente Fernando Henrique Cardoso ter sido roubado na zona norte de São Paulo (16/11/1999)

"Problema social não é problema nem para a polícia, quanto mais para o Exército."
Sobre a possibilidade de uso do Exército para reprimir os sem-terra (06/05/2000)

"Você é um galinha, quem joga ovo em alguém é galinha."
Discutindo com o estudante Edi Paraizo, o mesmo que, em 20 de maio, quebrou um ovo no rosto do ministro José Serra na cidade de Sorocaba (16/06/2000)

"Sou um subversivo dentro do meu partido. Não sei se é a expressão mais correta. Mas tento ser no partido uma pessoa que contribui. Se não concordo com o presidente da República, eu digo. Até porque acho que a tarefa é essa. O partido não é um grupo de autômatos, que obedecem."
Sobre o PSDB (10/09/2000)

"O Brasil é um país de extremos. Por um tempo, se disse que era preciso crescer para depois distribuir o bolo. Outros diziam e sustentam que se tem é que comer e pouco importa se o bolo será feito depressa ou devagar. O que eu acho é que o bolo deve ser feito e comido concomitantemente."
Sobre a distribuição de renda (10/09/2000)

"O PSDB não tem o costume de ficar em cima do muro. Ele toma posição."
Durante o anúncio do apoio do PSDB a Marta Suplicy (PT) no segundo turno (07/10/2000)

"São Paulo precisa da Marta não apenas porque o outro tem defeitos. A Marta é a candidata de todos nós. Sua vitória será a vitória de cada um de nós."
Ao anunciar que adiou a sua internação para a retirada de um tumor para votar em Marta Suplicy, candidata do PT à Prefeitura de São Paulo (25/10/2000)

"O importante para um partido não é acumular gorduras, é pegar músculo."
Sobre as adesões ao PSDB

"Uma reforma urbana é fundamental, tanto quanto a reforma agrária."
(18/11/1986)

"Só se pode falar em país capitalista se seu mercado interno for forte."
(2/7/1989)

"Compreendo a função política na democracia como instrumento mais eficaz para a transformação e aperfeiçoamento das estruturas sociais."
(29/6/1989)

"O Brasil não precisa apenas de um choque fiscal. Precisa, também, de um choque de capitalismo, um choque de livre iniciativa, sujeita a riscos e não apenas a prêmios."
(29/6/1989)

"O desenvolvimento econômico passa pela justiça social."
(27/3/1989)


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