O ministro de Minas e Energia, José Jorge, disse que os investimentos no setor energético no período de 2001 a 2004 deverão atingir R$ 43 bilhões em todo o país. Deste total, cerca de 78% virão do setor privado, acrescentou. O ministro informou que os investimentos já estão sendo empregados na construção de novas hidrelétricas, termoelétricas, usinas emergenciais e no sistema de transmissão.
Foram bem menores do que o esperado os impactos negativos do racionamento de energia elétrica sobre a economia brasileira, segundo avaliação do secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, José Guilherme Reis, feita durante a reunião da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica.
Segundo Reis, dos impactos esperados ocorreu apenas a queda do PIB (Produto Interno Bruto), de 4% para 2,5%. Ele lembrou que com a balança comercial ocorreu o contrário, pois passou de estimativa de déficit para superávit. O secretário acrescentou que o emprego formal manteve-se estável e que praticamente não houve impacto direto nos preços.
A reversão da estimativa, afirmou Reis, foi possível graças à maior economia de energia residencial, ao mecanismo de comercialização de energia e à racionalização e eficiência do setor industrial, que elevou a produção e reduziu o consumo de energia elétrica.