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Alckmin é oficializado candidato à Presidência pelo PSDB

Ex-governador afirmou mais cedo estar 'acostumado' a enfrentar o PT em eleições

4 ago 2018 - 13h32
(atualizado às 14h21)
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O PSDB oficializou a candidatura de Geraldo Alckmin para a Presidência da República nas eleições 2018 neste sábado, 4, na Convenção Nacional do partido, em Brasília. Dos 290 delegados do partido que votaram, 288 foram a favor da indicação do tucano para concorrer ao Planalto em outubro. Houve uma abstenção e um voto contrário. A convenção aprovou também a coligação com todos os partidos (PP, DEM, PR, Solidariedade, PRB, PSD, PTB e PPS) e a candidata a vice-presidente, senadora Ana Amélia (PP-RS). O locutor do evento PSDB não divulgou a votação em relação a essas duas definições.

Mais cedo, na convenção do PPS, Alckmin afirmou estar "acostumado" a enfrentar o PT em eleições. Ele tem repetido que espera disputar o segundo turno contra um candidato petista num eventual segundo turno. Embora o PT mantenha Lula como seu candidato, o ex-presidente é considerado ficha suja por ter sido condenado em segunda instância e deve ter seu registro de candidatura negado pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Pré-candidato à Presidência Geraldo Alckmin, do PSDB REUTERS/Adriano Machado
Pré-candidato à Presidência Geraldo Alckmin, do PSDB REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

Na convenção, de todos os presidentes de partidos do Centrão, o único presente foi ACM Neto, do DEM. Roberto Jefferson, Valdemar Costa Neto e Ciro Nogueira, apesar de citados, não estavam presentes. Alckmin esteve, horas antes do evento, nas convenções nacionais do PR e do PPS, cujo presidente, Roberto Freire, compareceu à convenção tucana.

Uma ausência marcante foi a do último candidato a presidente pelo PSDB, senador Aécio Neves (PSDB-MG), réu no Supremo Tribunal Federal (STF) no processo em que foi flagrado pedindo R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, do grupo J&F.

Com a presença do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, os líderes tucanos procuraram enaltecer a todo momento a vice na chapa tucana, senadora Ana Amélia (PP-RS). "Todos queríamos Ana Amélia representando todas nós, mulheres de fibras, mulheres de respeito. Geraldo e Ana Amélia que vão construir uma campanha respeitosa, positiva. O Meu Rio Grande do Sul agradece. Esse enorme Brasil vai ter o Rio Grande do Sul na chapa da presidência", disse a deputada federal Yeda Crusius (PSDB-RS). Uma caravana de senhoras do PSDB Mulher veio do Pará e também celebrou a indicação de Ana Amélia para vice.

O candidato do PSDB ao governo de São Paulo, João Doria, também subiu ao palco para pedir votos para Alckmin. "Ele (Alckmin) é o candidato que vai ajudar o Brasil e fará a grande transformação do País. Deus estará a favor de vocês. Viva Geraldo Alckmin e Ana Amélia" disse Doria.

No ato de convenção, os tucanos convocaram um repentista cearense que rimou em homenagem a Geraldo Alckmin. "Geraldo foi testado e aprovado e é o mais preparado para governar o Brasil Quero saldar Ana Amélia com amor e carinho, correta por natureza e fiel como passarinho", entoou. A campanha tucana tem tido dificuldade de crescer, principalmente, na região Nordeste.

Também houve uma série de menções à família, à segurança e à fé. Em dado momento, pouco antes da chegada de Alckmin, o locutor do evento pediu uma salva de palmas para Jesus, e o publico aplaudiu.

Na convenção do PR, havia dito que chapa que uniu os dois partidos foi uma vontade de Deus. "Lutei muito para que estivéssemos juntos e quiseram os desígnios de Deus que fizéssemos essa união (entre PSDB e PR)", disse durante a convenção nacional do PR.

Top Político: Alckmin diz que seu vice não será de SP nem do PSDB:
Estadão
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