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Rede recomenda voto em Aécio, branco ou nulo, diz Feldman

Recomendação de voto em Aécio, segundo porta-voz do grupo político de Marina Silva, não significa adesão completa ao programa de governo do PSDB

9 out 2014 - 01h26
(atualizado às 06h41)
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<p>Segundo Walter Feldman, grupo político Rede Sustentabilidade, de Marina Silva (PSB), recomenda voto em Aécio Neves (PSDB), branco ou nulo para promover processo de mudança no País</p>
Segundo Walter Feldman, grupo político Rede Sustentabilidade, de Marina Silva (PSB), recomenda voto em Aécio Neves (PSDB), branco ou nulo para promover processo de mudança no País
Foto: Reprodução

A Rede Sustentabilidade se reuniu na noite de quarta-feira em São Paulo e recomendou o voto em Aécio Neves (PSDB), branco ou nulo para o segundo turno das eleições, no dia 26 de outubro.

"A síntese é que a mudança simboliza hoje o voto em Aécio, em branco ou nulo. Seriam as três posições que a Rede considera adequada ao processo de mudança que o Brasil precisa realizar", declarou a jornalistas o porta-voz Walter Feldman.

O grupo, que não conseguiu o aval da Justiça Eleitoral como partido político para lançar a candidatura de Marina Silva dentro do prazo, se reuniu até a madrugada desta quinta-feira em São Paulo para definir uma posição.

Marina foi a terceira mais votada nas eleições de domingo, com mais de 21% dos votos (cerca de 22 milhões de eleitores), atrás de Dilma Rousseff (PT), a primeira, com 41,5%, e Aécio, que obteve 33,5%.

Segundo Feldman, a reunião demorou mais de quatro horas e contou com a participação de 120 integrantes do diretório da Rede Sustentabilidade e representantes de 80 municípios, muitos deles por teleconferência.

A recomendação em Aécio, esclareceu Feldman, não significa que a Rede aderirá imediatamente ao programa de governo proposto pelo PSDB ou que esta também seja a posição de Marina Silva, que avisou que só anunciaria seu apoio nesta quinta-feira.

"É um não a Dilma e um 'se' a Aécio, mas com os pontos que destacamos. No documento que a Rede vai a apresentar (ao PSDB), estarão bem claros os assuntos que o partido acredita que devam ser debatidos", apontou, deixando aberta a possibilidade para uma possível aliança.

Sobre a ex-candidata, Feldman manifestou que "Marina espera oficialmente que os partidos coligados apresentem suas posições para só assim ela se pronunciar". Além disso, disse que a visita feita pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso a Marina Silva na quarta-feira foi um encontro de "cortesia".

"Eu não estava presente, então, não sei qual foi a conversa deles", expressou o porta-voz.

A decisão foi tomada horas depois que o PSB declarou oficialmente apoio a Aécio Neves, também sem que a ex-candidata se pronunciasse sobre o assunto.

A decisão do partido foi anunciada após uma reunião em Brasília, na qual 21 de 29 membros se inclinaram a apoiar Aécio no segundo turno contra Dilma. O apoio do PSB se uniu aos anúncios do PSV e do PV, feitos no mesmo dia.

Aécio já tinha recebido o apoio formal do PPS, que no primeiro turno esteve na coalizão "Unidos pelo Brasil", que apoiou a candidatura de Marina.

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EFE   
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