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Coronavírus

França cogita mais restrições devido a ocupação de UTIs

País relatou mais de 1.500 pacientes de covid-19 em unidades de tratamento intensivo na segunda-feira, maior nível desde maio

13 out 2020 - 09h47
(atualizado às 09h59)
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O presidente da França, Emmanuel Macron, se reuniu com ministros de gabinete nesta terça-feira para debater possíveis restrições adicionais para enfrentar uma segunda onda de coronavírus que assola o país.

Profissionais de saúde tratam paciente em leito de UTI de hospital de Marselha
21/09/2020 REUTERS/Eric Gaillard
Profissionais de saúde tratam paciente em leito de UTI de hospital de Marselha 21/09/2020 REUTERS/Eric Gaillard
Foto: Reuters

A França, como os vizinhos Reino Unido e Espanha, luta para descobrir como desacelerar a disseminação do vírus e aliviar a pressão sobre um sistema de saúde novamente sobrecarregado enquanto mantém a economia de 2,71 trilhões de dólares ativa e protege os empregos.

O país relatou mais de 1.500 pacientes de Covid-19 em unidades de tratamento intensivo na segunda-feira, um nível que não era visto desde o final de maio.

Macron fará um pronunciamento em rede nacional na noite de quarta-feira, e seu primeiro-ministro, Jean Castex, se recusou a descartar lockdowns locais.

"Nada deveria estar fora de cogitação quando você vê a situação que nossos hospitais enfrentam", disse Castex à rádio France Info na segunda-feira.

Os grandes jornais Le Monde e Le Figaro noticiaram que toques de recolher em locais que são focos de Covid são uma opção, já aventada no mês passado pelo Conselho Científico que orienta o governo.

As cinco maiores cidades francesas --Paris, Marselha, Lyon, Toulouse e Lille-- estão entre as nove áreas metropolitanas já em alerta máximo, o que significa que bares e academias de ginástica estão fechados e os restaurantes operam sob condições sanitárias rígidas.

Dados de autoridades de saúde mostram que a proporção de exames positivos de Covid aumentou quase 12% em toda a nação - uma taxa abaixo de 5% mostra um controle da proliferação, disseram especialistas de saúde.

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