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Servidores gaúchos recebem 2ª parcela salarial e param greve

Policiais e agentes penitenciários voltam ao serviço neste sábado; professores retomam aulas na segunda, 14

12 set 2015 - 10h07
(atualizado às 10h07)
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Depois do pagamento da segunda parcela dos salários ao funcionalismo do Rio Grande do Sul, depositada na sesta (11), o Movimento Unificado de Servidores do Estado recomendou que as categorias suspendam a paralisação, mas mantenham o estado de greve. Segundo o presidente da Federação Sindical dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul, Sérgio Arnoud, há paralisações pontuais programadas para os dias 15 e 22 deste mês, para acompanhar votações na Câmara Legislativa.

A federação informou que 40 categorias chegaram a entrar em greve desde que o governo do Estado anunciou o parcelamento dos salários dos servidores, no dia 31 de agosto, mas quase todas voltaram a trabalhar. Policiais e agentes penitenciários voltam ao serviço neste sábado (12).  Última categoria a suspender a greve, os professores retomam as atividades segunda-feira (14), embora continuem em estado de greve.

As paralisações começaram depois que o governo do Rio Grande do Sul decidiu parcelar os salários de agosto de todo o funcionalismo do Executivo estadual. A primeira das parcelas, de R$ 600, foi depositada no dia 31 de agosto, a segunda, hoje (11), e as próximas estão previstas para os dias 15 e 22.

Governador do RS, Ivo Sartori
Governador do RS, Ivo Sartori
Foto: Flavia Bemfica / Especial para Terra

Em julho, o governo do Rio Grande do Sul também parcelou o salário dos servidores. Pagou integralmente os salários até R$ 2,15 mil aos servidores no fim do mês e quitou a diferença para quem recebe acima desse valor no dia 11 de agosto. Com isso, o Executivo gaúcho atrasou o pagamento da parcela mensal da dívida com a União e teve as contas bloqueadas. O desbloqueio foi ontem, quando o governo depositou a parcela de R$ 800, que caiu hoje na conta dos servidores.

Segundo nota do governo do RS, o pagamento depositado ontem foi feito logo depois que o Estado quitou a parcela atrasada da dívida com a União, de R$ 265,4 milhões. Os R$ 230 milhões pagos nesta segunda parcela saíram dos primeiros ingressos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da alíquota seletiva sobre combustíveis, energia elétrica e telecomunicações, que entraram depois do pagamento da dívida com a União.

Com esse depósito, 32% dos funcionários (incluindo as fundações, autarquias, pensões previdenciárias e pensões alimentícias) que recebem até R$ 1,4 mil líquidos estarão com os vencimentos integrais. Até a próxima terça-feira (15), está programado o crédito de R$ 1,4 mil, quando 67% dos servidores terão os salários integralizados. A parcela complementar para quem ganha acima de R$ 2,8 mil será creditada até o dia 22.

Agência Brasil Agência Brasil
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