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Política

Procurador cita 'Evidências' de Chitãozinho & Xororó em representação ao pedir devolução de recursos

Segundo procurador, Alana Galdino, filha do presidente da ALPB e indicada para assumir Tribunal de Contas da Paraíba, que é acusada de ter sido servidora fantasma, não pode 'negar as evidências e viver fingindo'; procurada, defesa não retornou

18 abr 2025 - 15h28
(atualizado às 17h15)
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Resumo
Procurador do MPC-PB pede suspensão da nomeação de Alanna Galdino ao TCE-PB por nepotismo e possível improbidade administrativa, cobrando explicações e devolução de R$ 646.972,40 apontados como recebidos irregularmente.
Procurador da Paraíba citou música de Chitãozinho & Xororó ao defender medida cautelar
Procurador da Paraíba citou música de Chitãozinho & Xororó ao defender medida cautelar
Foto: Vans Bombeers/Divulgação / Estadão

BRASÍLIA - O procurador Bradson Tiberio Luna Camelo, procurador do Ministério Público de Contas da Paraíba (MPC-PB), citou a música sertaneja "Evidências", da dupla sertaneja Chitãozinho & Xororó, para defender uma medida cautelar nesta sexta-feira, 18. 

Segundo Bradson, Alanna Galdino, indicada ao Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), deve devolver verbas obtidas por suposta improbidade administrativa e não pode "negar as evidências e viver fingindo". Os valores apontados pela auditoria do TCE-PB são de R$ 646.972,40.

"Por fim, lembro de frase repetida reiteradamente por todos os conselheiros: Esse Tribunal julga fatos, não pessoas! Como na célebre canção, aqui no Tribunal de Contas do Estado, não podemos negar as aparências e disfarçar as evidências, não podemos viver fingindo", escreveu o procurador.

O Estadão procurou a defesa de Alanna Galdino, mas não obteve retorno.

Alanna Galdino foi indicada ao TCE-PB e teve o nome aprovado pela Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) no último dia 18 de março. Ela é filha do presidente da Casa Legislativa, Adriano Galdino (Republicanos). A Justiça do Estado chegou a suspender a nomeação dela por indícios de nepotismo, mas a decisão foi revogada um dia depois.

O procurador do MPC-PB acusa Alanna, através de uma auditoria do TCE-PB, de ter sido uma servidora fantasma quando trabalhou na Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag). Além do caso, configurado como descumprimento da idoneidade moral, o MP diz que a indicação fere a proibição do nepotismo em cargos públicos, já que o pai foi o responsável por conduzir a sessão que aprovou o nome dela para a Corte de Contas.

Na representação enviada nesta sexta, Bradson pede que a nomeação e a posse de Alanna sejam suspensas até que o pedido do MPC-PB seja julgado. O procurador também quer que o governador da Paraíba, João Azevedo (PSB), e dois secretários dele forneçam explicações sobre a suposta atuação de Allana como "funcionária fantasma".

Caso o TCE-PB condene Alanna a não poder assumir a Corte de Contas, Bradson também pediu que a filha do deputado devolva todo o dinheiro que recebeu enquanto esteve locada na Seplag.

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Estadão
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