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Política

Peritos da PF confirmam que Bolsonaro precisa passar por cirurgia

Ex-presidente terá que ser submetido a procedimentos para tratar de hérnia inguinal e para controlar soluços

19 dez 2025 - 16h53
(atualizado às 17h05)
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A perícia médica realizada pela Polícia Federal após ordem do ministro Alexandre de Moraes apontou que o ex-presidente Jair Bolsonaro precisa ser submetido a uma cirurgia para tratar de uma hérnia inguinal bilateral. Os peritos também apontaram que, quanto ao quadro de soluços de Bolsonaro, um outro procedimento, o bloqueio do nervo frênico, é "tecnicamente pertinente".

A Junta Médica da PF entende que isso deve ser feito o mais breve possível, "haja vista a refratariedade aos tratamentos instituídos, a piora do sono e da alimentação, além de acelerar o risco das complicações do quadro herniário, em decorrência do aumento da pressão intra-abdominal". Caberá a Moraes decidir agora que autoriza a internação para a cirurgia, conforme pedido da defesa.

Jair Bolsonaro, ex-presidente da República, que está preso na Superintendência da Polícia Federal em Brasília
Jair Bolsonaro, ex-presidente da República, que está preso na Superintendência da Polícia Federal em Brasília
Foto: Wilton Júnior/Estadão / Estadão

A perícia foi realizada após a defesa de Bolsonaro pedir, no dia 9 de dezembro, uma autorização para que ele seja internado no hospital DF Star para passar pelos procedimentos. O ex-presidente está preso na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, em razão da condenação na trama golpista.

Durante a perícia, Bolsonaro informou aos peritos que o quadro de soluços incisou-se em setembro de 2018, após a primeira cirurgia, feita após o ex-presidente ser alvo de uma tentado a faca durante a campanha eleitoral à Presidência da República. Segundo os peritos, o sintoma teria durado aproximadamente um mês e teve melhora significativa depois, mas voltou a aparecer após cada uma das várias cirurgias realizadas - sete no total. Desde o último procedimento operatório, os soluços não mais pararam.

"Nos últimos sete meses, o periciado afirma que chegou a ficar de um a dois dias sem soluçar, mas que o quadro retorna e perdura por dias, trazendo prejuízo na alimentação e no sono", disseram os peritos.

Estadão
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