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Política

Para 59%, divulgação de vídeo é negativa para Bolsonaro

Porcentual que avalia o governo como ruim ou péssimo oscilou de 50% para 49%, mostra ainda a pesquisa XP/Ipespe

29 mai 2020 - 10h28
(atualizado às 11h30)
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A avaliação da população brasileira sobre o governo de Jair Bolsonaro ficou estável em pesquisa XP/Ipespe realizada após a divulgação do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril. O porcentual que avalia o governo como ruim ou péssimo oscilou de 50% para 49%, enquanto a fatia que o vê como ótimo ou bom variou de 25% para 26%, em relação ao levantamento anterior, divulgado em 18 de maio.

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), fala com simpatizantes e imprensa em frente ao Palácio da Alvorada, em Brasília, nesta quinta-feira, 28.
O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), fala com simpatizantes e imprensa em frente ao Palácio da Alvorada, em Brasília, nesta quinta-feira, 28.
Foto: Estadão

Houve também perguntas sobre o conteúdo do vídeo da reunião ministerial, liberado pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF) na última sexta-feira, 22. Segundo o levantamento de hoje, 71% dos entrevistados têm conhecimento da gravação e, entre eles, 59% acreditam que a divulgação foi negativa para o governo, enquanto 30% acreditam que ela foi positiva. Na troca de acusações entre Bolsonaro e Sergio Moro, que denunciou interferência na Polícia Federal, 46% acreditam que é o ex-ministro da Justiça quem fala mais a verdade, e 21% apontam o presidente.

A avaliação negativa sobre a atuação de Bolsonaro na crise provocada pelo coronavírus, que crescia desde março, aponta a XP/Ipespe, oscilou três pontos para baixo e atingiu 55%. O resultado vem após o aumento de 8 pontos porcentuais desde o fim de abril da avaliação negativa do governo Bolsonaro. Já a percepção positiva havia caído 6 pontos porcentuais nesse período anterior à sondagem atual.

Quanto ao rumo da economia brasileira, houve variação de 57% para 54% do grupo que acredita que está no caminho errado, enquanto os que a veem no caminho certo passaram de 28% para 27%.

A sondagem foi feita nos dias 26 e 27 de maio, com 1.000 entrevistas de abrangência nacional. A margem de erro é de 3,2 pontos porcentuais, para mais ou para menos.

Estadão
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