Script = https://s1.trrsf.com/update-1764790511/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Política

Lula proíbe entrada de celulares em primeira reunião com ministros

Telefones foram recolhidos na entrada; petista já fazia restrições a uso de celular em reuniões privadas

6 jan 2023 - 12h12
(atualizado às 12h46)
Compartilhar
Exibir comentários
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a sua primeira reunião ministerial realizada na manhã desta sexta-feira (06) no Palácio do Planalto em Brasilia-DF.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a sua primeira reunião ministerial realizada na manhã desta sexta-feira (06) no Palácio do Planalto em Brasilia-DF.
Foto: Wilton Junior / Estadão / Estadão

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva proibiu a entrada de celulares na primeira reunião geral do novo governo com os 37 ministros. Os telefones foram recolhidos nesta sexta-feira, dia 6, na entrada da Sala Suprema, no segundo andar do Palácio do Planalto.

A prática costuma ser usada por autoridades para evitar vazamento de informações. No Planalto há escaninhos de madeira próximo à sala suprema e nos gabinetes do presidente e ministros.

O procedimento vale mesmo para quem trabalha no Planalto. Segundo auxiliares do presidente, ele costuma pedir que interlocutores deixem seus aparelhos fora dos ambientes de encontros. Eles afirmam que Lula se incomoda com o desvio atenção das pessoas com as quais conversa e que gosta de manter contato visual permanente.

O presidente não usa telefone celular próprio e recorre aos assessores mais próximos para conversar. No início do primeiro governo, em 2003, a Presidência da República acionou bloqueadores de sinal de telefones celulares, em encontros do presidentes com ministros e governadores na Granja do Torto. Aparelhos foram instalados nas salas de reunião.

Antecessores no cargo, como Michel Temer e Jair Bolsonaro, também proibiam aparelhos de celular em algumas ocasiões. O procedimento não impediu que Temer fosse gravado pelo empresário Joesley Batista no Palácio do Jaburu e usasse o áudio numa delação premiada do caso JBS.

Estadão
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade