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Política

Cunha ironiza PT e diz que PMDB está cansado de ser agredido

Presidente da Câmara afirmou que "ficaria preocupado se fosse aplaudido" no Congresso do PT e disse que aliança com PMDB não será renovada

14 jun 2015 - 10h54
(atualizado às 11h02)
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Eduardo Cunha ironizou as críticas recebidas em Congresso do PT
Eduardo Cunha ironizou as críticas recebidas em Congresso do PT
Foto: Reuters / BBCBrasil.com

O presidente da Câmara, deputado federal Eduardo Cunha (PMDB), foi bastante criticado durante o 5º Congresso Nacional do PT, que terminou no sábado, em Salvador (BA). Militantes gritaram palavras de ordem contra Cunha, apesar de o partido descartar um rompimento com o PMDB. No Twitter, Eduardo Cunha ironizou as críticas, dizendo que isso mostra que ele “está no caminho certo”. “Ficaria preocupado se fosse aplaudido lá”, completou o deputado.

Neste domingo, também por meio da rede social, o presidente da Câmara afirmou que o "PMDB está cansado de ser agredido pelo PT constantemente" e que "essa aliança não se repetirá". Sobre o PT descartar o rompimento da aliança, Cunha disse que seria melhor que "tivesse sido aprovado", completando com: "não sei se num congresso do PMDB terão a mesma sorte".

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"No momento temos compromisso com o país e a estabilidade, mas isso não quer dizer que vamos nos submeter a humilhação do PT", disse.

Apesar das criticas ao PMDB durante o evento em Salvador, o fim da aliança com o partido do vice-presidente da República, Michel Temer, que estava na pauta dos congressistas do PT, foi rejeitado na resolução final.

Lideranças petistas refutaram o rompimento com o partido em nome da “governabilidade”. “Não podemos levar o governo Dilma para o isolamento no Congresso”, destacou o líder do governo na Câmara, deputado federal José Guimaraes. Os delegados retiraram da versão referendada trecho que considerava como ‘esgotado’ o presidencialismo de coalizão e classificava o PMDB como ‘sabotador do governo’.

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, defendeu o diálogo e negociações com partidos da base aliada. “Um trabalho de costura das lideranças, da presidente, é para procurar dar estabilidade para o nosso governo. Nesse processo há contradições e oposições. Há, no PT, manifestações, mas não há condições nem propósito de romper aliança com parceiros que integraram a nossa coligação. Defendemos o diálogo e a negociação política”, afirmou.

Fonte: Terra
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