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Política

Após panelaços, Dilma não fará pronunciamento no 1º de Maio

Decisão foi “unânime” entre os ministros que participam da coordenação política da presidente

27 abr 2015 - 21h04
(atualizado às 21h06)
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Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, durante encontro em Brasília.   24/04/2015
Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, durante encontro em Brasília. 24/04/2015
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

Depois do panelaço no pronunciamento do Dia da Mulher, em março, a presidente Dilma Rousseff decidiu se pronunciar apenas pelas redes sociais no 1º de Maio, Dia do Trabalhador, sem fazer o tradicional pronunciamento em cadeia de rádio e TV. O anúncio foi feito pelo ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, após reunião de coordenação política no Palácio do Planalto.

Segundo o auxiliar da presidente, a decisão foi “coletiva e unânime” entre os ministros que participam da coordenação política da presidente. Ele negou que seja um temor do Palácio do Planalto a um eventual panelaço durante a fala.

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“Primeiro é uma forma de valorizarmos outros modais de comunicação e segundo a presidenta não precisa se manifestar apenas em cadeia nacional”, disse o ministro. “Foi uma decisão coletiva e unânime que ela deveria valorizar as redes sociais. Não é por isso, eu penso que a presidenta vai continuar utilizando a televisão, a cadeia nacional, quando for necessário.”

Em meados de 1º de maio, o governo espera aprovar nos próximos dias, em comissões especiais do Congresso, duas medidas provisórias que alteram o acesso a benefícios previdenciários e trabalhistas. Embora ainda exista divergência sobre alguns aspectos do ajuste fiscal, a base aliada tem chegado a consensos sobre a necessidade de passar algumas medidas.

A resistência se concentra principalmente no seguro desemprego – o governo quer aumentar de seis para 18 meses o tempo de trabalho para uma pessoa pedir o seguro desemprego pela primeira vez. O relator da medida provisória no Congresso, Paulo Rocha (PT-PA), sugeriu uma carência de 12 meses.

Durante a reunião da coordenação política, o vice-presidente Michel Temer apresentou experiências trocadas em viagens a Portugal e Espan

ha, países que passaram por ajustes fiscais recentes.

Apesar da pauta polêmica com centrais sindicais, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), acredita que o projeto de lei da terceirização, patrocinado pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), vai dar o tom dos protestos de primeiro de maio. 

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Fonte: Terra
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