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Polícia

Rio indeniza família de mulher morta e arrastada por PMs

Cláudia da Silva Ferreira, 38 anos, foi arrastada depois que o porta-malas de uma viatura na qual era transportada emergencialmente a um hospital abriu; ela havia sido baleada durante uma operação policial em Madureira

25 mai 2014 - 17h16
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De acordo com o delegado titular, o trabalho de reconstituição é fundamental, pois sem ele fica impossível não só saber de onde partiu o tiro, mas também de qual arma partiu o disparo, uma vez que o laudo do Instituto Médico Legal (IML) foi inconclusivo nesse sentido
De acordo com o delegado titular, o trabalho de reconstituição é fundamental, pois sem ele fica impossível não só saber de onde partiu o tiro, mas também de qual arma partiu o disparo, uma vez que o laudo do Instituto Médico Legal (IML) foi inconclusivo nesse sentido
Foto: Ale Silva / Futura Press

A família da auxiliar de serviços gerais Claudia Silva Ferreira recebeu, no dia 29 de abril, indenização por danos morais e materiais. Claudia morreu depois de ter sido baleada durante operação policial no Morro da Congonha, na zona norte do Rio, quando saía para comprar pão. Ela chegou a ser socorrida e colocada no camburão, de onde caiu e foi arrastada no chão por 300 metros. O episódio foi registrado por cinegrafista amador. Defensoria pública afirma que valores não são divulgados para proteger beneficiados.

De acordo com nota do governo do Estado divulgada neste domingo, a indenização foi acertada por meio de acordo, que estabeleceu prazo de 90 para o pagamento do benefício ao viúvo de Claudia e aos quatro filhos do casal. A quantia não foi revelada. O acordo prevê ainda o pagamento de pensão mensal à família, retroativo ao dia 5 de maio, dez dias depois da morte da vítima, até agosto de 2040, quando Claudia completaria 65 anos.

Em entrevista à Agência Brasil, em abril, o defensor-geral da Defensoria Pública do Estado do Rio, Nilson Bruno, que representa a família da auxiliar de serviços gerais, garantiu que os valores estão dentro dos praticados pelos tribunais superiores em casos semelhantes.

“Temos por praxe não divulgar valores nem detalhes para preservar essas famílias, muitas moradoras de comunidades, e, na medida em que divulgamos um valor, elas passam a correr determinado risco”, disse. “Mas posso garantir que foi bem razoável e dentro dos padrões praticados nas sentenças judiciais do Superior Tribunal de Justiça”.

A família de Claudia não foi localizada para comentar o pagamento. O governo do Estado esclareceu que continuará dando apoio assistencial aos parentes, com equipes de psicólogos e assistentes sociais. Dois policiais envolvidos no caso estão presos.

Agência Brasil Agência Brasil
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