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Ex-diretor da Petrobras e Youssef depõem na Lava Jato

8 out 2014 - 17h33
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O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa presta depoimento neste momento na 13ª Vara da Justiça Federal, em Curitiba (PR), em uma das dez ações penais derivadas da Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF). A ação investiga as denúncias de desvios de dinheiro de contratos da Petrobras. Como assinou acordo de delação premiada, Roberto Costa é obrigado a responder todas a perguntas feitas pelo juiz Federal Sérgio Moro e pelos representantes do Ministério Público Federal (MPF).

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Paulo Roberto Costa fez acordo de delação premiada com a Justiça
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

Cumprindo pena domiciliar no Rio de Janeiro, depois de aceitar colaborar com as investigações, o ex-diretor da Petrobras foi levado nesta quarta-feira cedo por agentes da PF para a capital paranaense. Além de Roberto Costa, serão interrogados hoje nove réus da ação penal, entre eles o doleiro Alberto Youssef.

Depois de ouvir os réus, o juiz Sérgio Moro, responsável pelas investigações, poderá atender pedidos do MPF e das defesas para que sejam feitas diligências complementares. Após as diligências, o juiz abrirá novo prazo para considerações finais, tanto do MPF como das defesas dos réus, antes de anunciar a sentença da ação penal.

No último dia 30, por decisão do juiz Sérgio Moro, Paulo Roberto Costa ganhou o direito a cumprir prisão domiciliar. A decisão foi tomada em troca das informações prestadas por ele no acordo de delação, no qual Costa citou nomes de políticos que receberam propina do esquema investigado na Operação Lava Jato.

Deflagrada no dia 17 de março, a operação da PF descobriu esquema criminoso de lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos, que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões. O esquema, segundo a PF, era comandado pelo doleiro Alberto Youssef, que está preso no Paraná e também aceitou assinar acordo de delação em troca de redução da pena.

Agência Brasil Agência Brasil
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