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Com embaixada 'desocupada' em Roma, Dilma se hospeda em hotel

20 mar 2013 - 10h27
(atualizado às 10h39)
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A presidente Dilma Rousseff e comitiva se hospedaram em um hotel em Roma porque a Embaixada do Brasil na Itália está temporariamente desocupada, enquanto aguarda a chegada do novo embaixador Ricardo Neiva Tavares. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse nesta terça que, devido à transição entre embaixadores, Dilma não pôde se hospedar na residência oficial da representação brasileira.

<p>A comitiva brasileira foi acompanhar a primeira cerimônia oficial do Papa Francisco </p>
A comitiva brasileira foi acompanhar a primeira cerimônia oficial do Papa Francisco
Foto: Roberto Stuckert Filho/Presidência da República / Divulgação

“A Embaixada do Brasil está desocupada no momento, está entre dois embaixadores (José Viegas Filho, substituído por Ricardo Neiva Tavares). Por isso, a presidenta está hospedada em um hotel", explicou Patriota. “O embaixador Ricardo Neiva Tavares foi designado pela presidente e o decreto com a remoção dele da União Europeia (onde está atualmente) foi publicado na sexta-feira”.

A ministra Helena Chagas, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, disse hoje que a comitiva da presidente, no Hotel Westin Excelsior, na Via Veneto, em Roma, ocupou 25 quartos e não 52, como foi publicado na imprensa.

Em geral, os presidentes da República ficam hospedados na residência oficial da Embaixada do Brasil, no centro histórico de Roma. Em 2005, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou hospedado no local para participar das cerimônias do enterro do papa João Paulo II.

Dilma viajou acompanhada pelos ministros Antonio Patriota, Helena Chagas, Aloizio Mercadante e Gilberto Carvalho, além de assessores e seguranças. Dilma chegou no último dia 17.

A presidente e sua comitiva ficaram três dias na Itália. Dilma participou da cerimônia que inaugurou o pontificado do papa Francisco. Hoje, ela se reuniu com o papa por cerca de meia hora, no Vaticano e, em seguida, embarcou de volta ao Brasil.

Patriota nega vazio na embaixada

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, negou que ocorra "um vazio" na Embaixada do Brasil na Itália. Ele disse que o encarregado de negócios, o diplomata Luís Henrique Sobreira Lopes, é o responsável pela representação, enquanto o novo embaixador Ricardo Neiva Tavares prepara sua chegada a Roma para as próximas semanas. Segundo o chanceler, essa é uma situação normal.

“Não existe vazio”, disse Patriota. “Qualquer chancelaria no mundo enfrenta a mesma situação: a rotação de embaixadores em intervalos regulares”, acrescentou.

Patriota lembrou que durante o processo de transição entre embaixadores houve a renúncia do papa emérito Bento XVI, no último dia 28, o conclave (para a eleição do sucessor) e o início do pontificado do papa Francisco.

“O que era inesperado, a situação do Sumo Pontífice com a renúncia, e a troca (de embaixadores) coincidiu com a mudança na embaixada em Roma, o que pode acontecer em qualquer chancelaria”, ressaltou o ministro.

Patriota reiterou, porém, que em momento algum a Embaixada do Brasil ficou vazia. "Mesmo antes da aprovação do nome do embaixador Ricardo Neiva Tavares, a titularidade estava com o encarregado de negócios (diplomata Sobreira Lopes)".

Agência Brasil Agência Brasil
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