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Petrópolis e Teresópolis permanecem em estado de atenção

5 jan 2013 - 17h32
(atualizado às 17h37)
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A meteorologia prevê para as próximas horas chuva fraca a moderada nas cidades de Petrópolis e Teresópolis, na Baixada Fluminense e no litoral sul do Rio de Janeiro, conhecido como Costa Verde. A Defesa Civil mantém estado de atenção e aproveita as melhores condições de tempo para ampliar ações preventivas, segundo o diretor do Centro Estadual de Administração de Desastres, Gil Kempers.

Funcionários da Cedae fazem reparos em tubulação atingida pela chuva em Xerém, na Baixada Fluminense
Funcionários da Cedae fazem reparos em tubulação atingida pela chuva em Xerém, na Baixada Fluminense
Foto: Mauro Pimentel / Terra

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"Em Petrópolis, qualquer pancada de chuva com volume considerável pode causar deslisamento. Então, a defesa civil faz um trabalho preventivo. Algumas casas podem ser interditadas, em função dos riscos", explicou o diretor. Segundo o mais recente boletim da defesa civil, o número de desabrigados e desalojados está em 2.245 pessoas em todo o Estado. Gil Kempers explica que o número varia porque, conforme diminui o nível da água da enxurrada, os moradores voltam para suas casas.

"A Região Serrana e Costa Verde têm a característica do escorregamento e a Baixada Fluminense é atingida por inundações. Então, como agora só tem a chuva típica de verão, a Baixada Fluminense começa a parte de reconstrução e de limpeza das cidades. Nas outras regiões, mesmo com a melhora do tempo, as possíveis pancadas chuva indicam risco maior", informou o diretor da Defesa Civil.

Histórico de deslizamentos

Em janeiro de 2011, a baixada fluminense enfrentou a maior tragédia climática da história do Brasil. Foram 918 mortos e mais de 215 desaparecidos após as fortes chuvas que atingiram sete municípios da região. As cidades mais atingidas foram Nova Friburgo, Petrópolis, Teresópolis, Bom Jardim, Areal, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto.

No ano anterior, em 2010, uma série de deslizamento deixou 30 mortos em Angra dos Reis nas primeiras horas do dia 1º de janeiro. O deslizamento de uma encosta atingiu uma pousada e sete casas na Ilha Grande, matando pelo menos 19 pessoas. No continente, 11 pessoas morreram em outro desmoronamento.

 
 
 
Agência Brasil Agência Brasil
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