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1.200 foguetes, bombas, rojões e mais: o que foi encontrado em casa que explodiu no Tatuapé

Polícia apreendeu materiais usados na fabricação de pólvora no imóvel que explodiu e deixou um morto na zona leste da capital paulista

18 nov 2025 - 21h30
(atualizado em 18/11/2025 às 07h31)
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A Polícia Militar apreendeu uma grande quantidade de artefatos explosivos e insumos usados na fabricação de pólvora no imóvel que explodiu no Tatuapé, zona leste de São Paulo, na última quinta-feira, 13. No local, foram identificados 1.230 foguetes, 15 bombas de polegada pequenas e uma grande, 13 bombas propulsoras, sete rojões de vara, garrafas PET com óleo, frasco de soda cáustica, cerca de 20 kg de enxofre e aproximadamente 1 kg de um pó branco, além de ferramentas como prensa, peneira e balança.

A avaliação preliminar indica que o morador, Adir Mariano, produzia pólvora e montava explosivos na residência, que funcionava como depósito clandestino de fogos de artifício.

Casa que explodiu no Tatuapé, zona leste de São Paulo, era utilizada como depósito clandestino de fogos de artifício
Casa que explodiu no Tatuapé, zona leste de São Paulo, era utilizada como depósito clandestino de fogos de artifício
Foto: Polícia Militar/Divulgação / Estadão

Uma pessoa morreu e 10 ficaram feridas na explosão seguida de incêndio. O caso foi registrado como explosão, crime ambiental e lesão corporal no 30º Distrito Policial. O imóvel onde ocorreu a explosão era residencial e não tinha licença para outra atividade.

Imagens registradas pelas câmeras corporais dos policiais que foram ao local mostram agentes caminhando entre escombros, orientando colegas a evitar paredes instáveis e identificando bombas e recipientes ao longo da casa destruída. As cenas revelam a dimensão do impacto da explosão e o risco provocado pelo armazenamento irregular de materiais inflamáveis.

Após a tragédia, a Prefeitura de São Paulo informou que cinco famílias desabrigadas receberão um auxílio emergencial em parcela única de R$ 1 mil, pago pela Secretaria Municipal de Habitação.

A Subprefeitura Mooca concluiu a vistoria dos imóveis da Rua Francisco Bueno e do entorno na sexta-feira, 14, dia seguinte à explosão. Das 23 interdições iniciais, 13 permanecem (11 totais e 2 parciais). Outras duas casas foram notificadas para pequenos reparos. A desinterdição depende de intervenções de segurança e da apresentação de documentação pelos proprietários.

Estadão
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