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Brasil fará escolha entre "continuar no caminho certo ou buscar alternativas que podem gerar insegurança", diz Temer

15 mai 2018 - 09h48
(atualizado às 10h14)
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O presidente Michel Temer afirmou, em artigo publicado nesta terça-feira no jornal Folha de S.Paulo, que os brasileiros irão fazer uma escolha na eleição deste ano entre "continuar no caminho certo" ou buscar alternativas que podem gerar "insegurança, crise, dívidas, inflação e desemprego".

Presidente Michel Temer 03/04/2018 REUTERS/Ueslei Marcelino
Presidente Michel Temer 03/04/2018 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

Temer, que ainda não confirmou se será ou não candidato à reeleição em outubro, disse na semana passada que tem conversado sobre uma candidatura única "das forças governistas" para defender o legado de seu governo.

Além do próprio presidente, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles tenta viabilizar sua candidatura à Presidência pelo MDB, e Temer também tem se aproximado do pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin.

No artigo na Folha, publicado por ocasião da comemoração dois anos de governo, Temer apontou resultados econômicos obtidos durante sua gestão, como as quedas da inflação e das taxas de juros e a retomada do crescimento do PIB, e defendeu a continuidade.

"O Brasil e os brasileiros têm escolha fundamental a fazer neste ano. Continuar no caminho certo, com resultados reais, ou buscar alternativas que podem gerar insegurança, crise, dívidas, inflação, recessão, desemprego, pessimismo e desesperança", afirmou.

"Nosso projeto acelera o desenvolvimento, amplia investimentos, cria empregos, aumenta salários, qualifica nossos jovens, oferece mais segurança. Ao cumprir o que escrevemos, o Brasil voltou a ter um futuro de prosperidade", acrescentou.

Segundo Temer, o caminho trilhado por seu governo tem sido duro, a ponto de "custar popularidade num país ansioso por soluções fáceis". Pesquisa CNT/MDA divulgada na segunda-feira mostrou que apenas 4,3 por cento da população têm avaliação positiva do governo, enquanto 71,2 por cento têm uma avaliação negativa.

Mais tarde nesta terça-feira, o presidente comandará uma reunião ministerial no Palácio do Planalto para marcar o aniversário de dois anos de governo.

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