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Bolsonaro não vai a debate por ameaça de atentado terrorista

Segundo vídeo divulgado no Twitter com fala de Heleno, ameaça de atentado terrorista estaria sendo articulada por uma organização criminosa

25 out 2018 - 14h01
(atualizado às 14h50)
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O general da reserva do Exército Augusto Heleno afirmou em vídeo divulgado na tarde desta quinta-feira no Twitter que o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, não vai comparecer a debates antes do segundo turno das eleições porque há uma ameaça de ele ser alvo de um "atentado terrorista" que estaria sendo articulado por uma "organização criminosa".

Candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, e general da reserva Augusto Heleno durante protestos contra o ex-presidente Lula em Brasília
Candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, e general da reserva Augusto Heleno durante protestos contra o ex-presidente Lula em Brasília
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

O vídeo com a fala de Heleno foi divulgado no Twitter numa conta intitulada "General Mourão", em referência ao candidato a vice-presidente da chapa, o também general da reserva do Exército Hamilton Mourão. A Reuters, contudo, não conseguiu contato com o candidato a vice para atestar que a conta é dele.

Segundo Heleno, um dos principais integrantes da campanha de Bolsonaro e já anunciado por ele como futuro ministro da Defesa, caso eleito, há uma "recomendação de que toda vez que fosse sair de casa fizesse um vasculhamento no entorno da casa dele e jamais saísse de casa com hora marcada".

"Então, o comparecimento ao debate, que muita gente está vinculando ao medo de ele sair ou de debater com o (Fernando) Haddad, não se trata disso. Ele está realmente ameaçado, não é um mero tiro de snipper, é um atentado terrorista onde tem uma organização criminosa --que não vou citar o nome por motivos óbvios-- envolvida, comprovada por mensagens, por escutas telefônicas, então isso é absolutamente verídico", disse.

O debate da TV Globo --líder de audiência no país --estava previsto para ocorrer na sexta-feira, mas foi cancelado diante do anúncio do não comparecimento de Bolsonaro, líder com folga das pesquisas de intenção de voto.

Além de Mourão, a Reuters também tentou entrar em contato com Heleno a fim de obter detalhes sobre as declarações, mas também não conseguiu.

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