Últimas     Notícias     Mundo     Brasil     Economia     Popular     Especiais     Esportes     Informática     Diversão

INDICADORES
» Cotação do dólar
» Outros indicadores
BOLSA DE VALORES
» Consulte uma cotação
» Outras bolsas
PREVISÃO DO TEMPO

» Imagem do satélite
SERVIÇOS
» Agenda
» Empregos
» Horóscopo
» Imposto de Renda
» Mapas
» Mega-Sena
» Finanças Pessoais
BUSCA
» Busca em notícias
» Busca na Internet

Família inteira é ferida em atentado em Jerusalém

Quinta, 09 de agosto de 2001, 14h02
Anat Amar e seus quatro filhos haviam acabado de recitar uma bênção na quinta-feira antes do almoço, na pizzaria Sbarro, em Jerusalém, quando a explosão de uma bomba fez uma das crianças voar através da janela. "Eles tinham acabado de lavar as mãos e abençoar sua comida quando aconteceu a explosão. Eu senti a explosão no meu rosto e senti algo queimando - era minha mão. O bebê voou pela janela, com a cadeira e a mesa em cima dele", disse a judia Amar no hospital Shaarei Tzedek.

Todos os cinco integrantes da família de Amar ficaram feridos com os pregos e estilhaços que mataram 15 pessoas, seis delas crianças, e feriram outras 88. Todas as pessoas almoçavam no restaurante. O grupo militante islâmico Jihad assumiu a responsabilidade pelo ataque - o pior em Jerusalém nos últimos anos e o mais recente no levante palestino contra Israel, que já dura 10 meses.

"De repente vimos uma grande explosão. No início eu não levantei da minha cadeira porque não sabia o que estava acontecendo e não sabia onde estava. Então houve uma luz brilhante e fumaça. Eu pulei pela janela e segurei Gafnit", disse Eliad, filho de 7 anos de Amar. Corpos ensanguentados espalhavam-se pela rua e dentro do restaurante depois da explosão. As calçadas estavam cobertas de estilhaços de vidros do restaurante.

O marido de Amar, um bombeiro, chegou ao local da tragédia com as equipes de resgate e encontrou sua família sangrando e em choque. Anat, de 36 anos, Eliad e Gafnit, 2, foram levados ao hospital Shaarei Tzedek, e seus outros dois filhos foram levados para outro hospital. Ela ainda não havia falado com eles. Anat esperava numa cadeira de rodas, com buracos em sua roupa. Gafnit, com os cabelos chamuscados e o rosto e joelhos cobertos de machucados, olhava ao redor confusa, enquanto segurava um urso de pelúcia cor-de-rosa. Então alguém chamou Anat ao telefone. Era seu filho caçula.

"Noam? Noam, como você está, querido? Ainda dói? Suas pernas estão queimando? Eles trataram de você? O que eles fizeram? Você está se sentindo bem? Onde está Haggai? Como ele foi ferido? Posso falar com ele? Eu amo você", ele disse. "Haggai? Como você está? Como está se sentindo? Onde dói? Onde você está machucado? Nas pernas? E seu braço direito? Queimaduras? Estilhaços? Estilhaços nas pernas também? Assim que eles me deixarem sair daqui eu vou até aí. Eu amo você." Finalmente, as lágrimas chegaram.

Leia mais:
» Arafat condena o atentado de Jerusalém
» Novo balanço de atentado em Jerusalém fala em 15 mortos
» Bush lamenta "energicamente" atentado em Jerusalém
» Refugiados palestinos comemoram atentado de Jerusalém
» Ministro israelense diz que o exército reagirá ao atentado
» Jihad Islâmica reivindica atentado suicida em Jerusalém
» Explosão abala o centro de Jerusalém
» Veja as fotos do local do atentado
» Saiba mais sobre os conflitos no Oriente Médio

Volta

Reuters Limited - todos os direitos reservados 2001. Clique aqui para limitações e restrições ao uso.

 
 

Copyright© 1996 - 2001 Terra Networks, S.A. Todos os direitos reservados. All rights reserved.