Jogos de tiro aumentam funções cognitivas, diz estudo
Apesar da grande campanha governamental contra os games violentos nos Estados Unidos, após o ataque em deixou 28 mortos em uma escola Newtown, em 14 de dezembro de 2012, há quem diz que jogos de tiro em primeira podem ser benéfico para o homem. Um estudo desenvolvido por Lydia Denworth e publicado na revista Scientific American Mind mostra que jogadores desse gênero de videogame aumentam suas habilidades cognitivas e de aprendizagem. As informações são do site Polygon.
Entre as habilidades aprimoradas ao se jogar títulos como Call of Duty e Battlefield estão a coordenação espacial, o foco espacial e a rápida tomada de decisão, fazendo com que jogadores pontuem mais em testes do gênero do que não-jogadores.
De acordo com o neurocientista Daphne Bavelier, das Universidades de Rochester e Genebra, videogames ativam conexões entre diferentes partes do cérebro, mostrando que ao jogá-los confere habilidades que podem ser usadas no mundo real. Para a revista Scientific American Mind, isso é o “Santo Graal da educação”.
E as melhoras não são percebidas apenas em jogadores de muitos anos. Não-jogadores que foram pedidos para jogar Unreal Tournament 2004 e Halo: Combat Evolved por um certo tempo apresentaram melhoras rapidamente ao refazer os testes.
Em um estudo conduzido por Bavelier e o pesquisador C. Shawn Green, em 2006, nove não-jogadores foram pedidos para jogar Medal of Honor: Allied Assault uma hora por dia por um período de dez dias, enquanto outro grupo de oito não-jogadores jogaram Tetris pelo mesmo período. Aqueles que jogaram o título da Electronic Arts melhoraram seus resultados em três testes visuais - habilidade essencial em atividades como ler e dirigir.
Outro estudo citado pela publicação científica, conduzido pelos oftalmologistas Roger Li e Dennis Levi, em 2011, aponta que dez adultos tiveram melhoras em sua ambliopia (olhos preguiçosos) após jogarem Medal of Honor: Pacific Assault por 40 horas, além de melhorarem sua atenção espacial e percepção de profundidade.
A Scientific American Mind também indica que esses tipos de jogos têm pouco efeito no aumento da agressividade do jogador a pequeno prazo. A revista também cita que pesquisadores estão tentando criar um jogo de tiro em primeira pessoa que tenha os mesmo efeitos positivos no cérebro, mas sem os potenciais efeitos negativos relacionados à violência.