Do surf no asfalto aos skatistas profissionais
Linha do tempo do Skate - escolha a década:
É na década de 90 que o skate enfrenta sua segunda crise, em virtude do "Plano Collor", que afetou o mercado e os fabricantes. Algumas marcas saem de cena, a Revista Overall acaba. O mercado do skate começa a se reorganizar e, em 91, ocorre a retomada da União Brasileira do Skate e surge a Abesk (Associação Brasileira dos Empresários de Skate). Nomes como Mauro Mureta, Lincon Ueda, Marcelo Just, Cris Matheus, Fábio Cristiano, Rodil Ferrugem e outros vão se firmando.
O carrinho sofre modificações também: as rodas diminuem e o nose aumenta, para dar mais área para manobras. Surgem as calças largas, que dão mais liberdade de movimentos. Antes o esporte era praticado com bermudas normais ou calças jeans, que não são exatamente as mais confortáveis e fáceis para manobras no carrinho.
Com campeonatos cada vez mais freqüentes, os nossos skatistas profissionais se consagram internacionalmente, com Bob Burnquist e Digo Menezes no vertical, Ferrugem e Piolho no street e Sergio Yuppie no downhill. As meninas mostram também sua força e o Skate brasileiro, mesmo com altos e baixos desde a década de 60, segue firme com os malucos que continuam lutando e fazendo manobras cada vez mais elaboradas em cima do carrinho. Skate na veia!
Raphael Dias/Redação Terra
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