Do surf no asfalto aos skatistas profissionais

Anos 60: Surfe, rock e ladeiras

Anos 70: Malucos nas ruas do Brasil

Anos 80: Freestyle e punk rock

Anos 90: Crise, calças largas e profissionais

Na Califórnia do início dos anos 60, surgiu o skate. No auge dos dias do surf, em um dia sem ondas algum maluco pregou um patins em uma tábua e saiu pelas ruas levando pro asfalto as manobras que fazia nas ondas. A moda cresceu e, em 1974, o engenheiro químico Frank Nashworthy criou o uretano, material que seria usado para a fabricação das rodas de skate e daria um impulso ao esporte. O carrinho ainda não tinha nome próprio e o esporte era chamado de surfinho. Só no começo dos anos 70 passaria a ser chamado de skateboard.

As primeiras marcas de skate que vieram ao Brasil foram a Banhe, Cadilac, Hang Ten e a moda, ao longo da década de 60 e no começo dos anos 70, era andar em piscinas vazias. Os primeiros carrinhos brasileiros começaram a ser produzidos pela fábrica de brinquedos Paulista, que criou o Torlay, e pela Bandeirante, que vendia o RK. Os picos da época eram as ladeiras da Maria Angélica e do Cedro, no Rio de Janeiro, e as descidas do bairro do Sumaré, em São Paulo.

Raphael Dias/Redação Terra