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Tímido, Lucão concorda com Muricy e se vê líder no futuro

28 abr 2015 - 12h50
(atualizado às 13h16)
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Quase dois anos depois de sua estreia como profissional no São Paulo, Lucão concedeu entrevista coletiva pela primeira vez nesta terça-feira. Apesar da timidez e da voz trêmula em algumas respostas, o zagueiro de apenas 19 anos foi firme ao concordar com a aposta do amigo e ex-comandante Muricy Ramalho, principal defensor de seu futebol no clube, de que será capitão do time no futuro.

"Desde a base, sempre me falaram isso. Sei que tenho essa liderança. Não é à toa que o Muricy falava. É claro que não vai ser logo depois que o Rogério (Ceni) se aposentar, mas sempre fui capitão em todas as categorias que passei. Tenho esse estilo de atleta com mais liderança, postura diferente. Estou aberto a isso, sim", disse o jogador, ao ser lembrado do que dizia o treinador.

Lucão foi líder do São Paulo nas categorias de base
Lucão foi líder do São Paulo nas categorias de base
Foto: saopaulofc.net / Divulgação

São dois seus maiores exemplos para trilhar esse caminho. Um deles é seu companheiro diário no CT da Barra Funda. Outro já vestiu a camisa tricolor, mas atualmente defende o rival que eliminou o São Paulo na semifinal do Campeonato Paulista.

"O Rogério Ceni é um excelente líder. A gente vê isso logo de cara quando chega aqui. Ele sempre foi líder, ganhou tudo o que tinha para ganhar na carreira. Pelas atitudes, é um exemplo tanto para o torcedor quanto para nós, jogadores. Outro que vi recentemente é o Ricardo Oliveira, do Santos. É um cara excelente, com quem joguei contra e pude conversar um pouco. É um excelente profissional, uma excelente pessoa", comentou, opinando sobre o que entende ser preciso para se ganhar a liderança de um grupo.

"Em primeiro lugar, tem que ser exemplo, tanto dentro de campo quanto fora. Nas suas atitudes, naquilo que você faz. A pessoa vai olhar para você e vai ver que pode ser assim. Não é só na vida profissional, dentro do campo, mas quando está aqui dentro do CT, concentrado, mas também na vida, no convívio, do lado de fora do portão. Acho que isso chama atenção, atrai esse tipo de liderança. Acaba surgindo naturalmente. Até mesmo não necessariamente usando braçadeira de capitão", comentou.

A candidatura a capitão no futuro parece contrastar com o tom de voz baixo, algo de que Lucão discorda. "Dentro de campo não dá para ser assim, mas aqui (sala de imprensa) tenho esse jeito de ser mais tranquilo, de falar um pouco menor. Tem que falar na hora que tem que falar. Esse é meu jeito", justificou a revelação são-paulina, que só conseguiu relaxar no momento em que confirmou ter sido essa sua primeira entrevista coletiva na carreira.

"É a primeira, sim. É só ficar tranquilo, calmo, não se estressar e responder o que vocês (jornalistas) me perguntam. É básico, simples", minimizou, sorrindo. "Por ter sido a primeira entrevista, acho que fui bem, sim".

Dentro de campo, ainda sem a braçadeira de capitão, Lucão será avaliado novamente apenas em 6 de maio, dia em que o São Paulo recebe o Cruzeiro, no Morumbi, e não terá Dória, suspenso. A partida é válida pelas oitavas de final da Copa Libertadores.

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