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Com São Paulo em crise, Autuori ironiza: "vamos só enfrentar o Bayern"

18 jul 2013 - 07h04
(atualizado às 08h36)
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Motivo de orgulho do diretor de futebol Adalberto Baptista, a excursão para os lucrativos torneios amistosos na Alemanha e em Portugal já é vista de outra forma pela atual comissão técnica do São Paulo, que lamenta não ter tempo para trabalhar e conter a crise - ainda maior agora, com o vice-campeonato da Recopa Sul-Americana para o Corinthians.

<p>São Paulo fará jogos em Europa e Ásia nas próximas semanas; em um dos torneios, enfrentará o poderoso Bayern de Munique, vencedor da Liga dos Campeões</p>
São Paulo fará jogos em Europa e Ásia nas próximas semanas; em um dos torneios, enfrentará o poderoso Bayern de Munique, vencedor da Liga dos Campeões
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

A equipe viajará no dia 29 para Munique, onde fará dois jogos (em 31 de julho e em 1º de agosto) pela Copa Audi. Na sequência, vai a Lisboa para enfrentar o Benfica, na Eusébio Cup. O destino final será o Japão, local em que disputará a Copa Suruga, contra o Kashima Antlers - esta é a única competição oficial da viagem, para a qual o clube se credenciou ao vencer a Sul-Americana de 2012.

"Só vamos enfrentar o Bayern (de Munique), do Guardiola...", disse o técnico Paulo Autuori, ironicamente. "Isso já estava programado, não dá para ficar lamentando. Temos que tentar tirar o máximo proveito disso. De repente, sair um pouco do Brasil pode ser bom. Mas, agora, há jogos seguidos, e teremos jogo do Brasileiro dois dias depois de regressar. Temos que ser inteligentes para administrar o esforço".

A maratona não se restringe à excursão. Antes dela, o São Paulo tem três compromissos em oito dias. O primeiro deles será frente ao Cruzeiro, neste sábado, no Morumbi. No meio de semana, joga em casa novamente, contra o Internacional. Por fim, vai reencontrar o Corinthians, no domingo seguinte, no Pacaembu.

"É Campeonato Brasileiro, só tem pedreira. Como vou fazer? Não há tempo para treino e depois disso temos a viagem. Uma viagem que vai ser bastante desgastante. Se não há tempo para treinar, há muito menos para lamentar", comentou o treinador, que aposta na conversa com os jogadores para driblar a escassez de treinamentos.

"Não é uma situação fácil, é óbvio. Vai ter que ser com papo e esperança de que, na prática, as coisas aconteçam. Eu valorizo muito o treino, mas não há possibilidade, e não vou ficar lamentando. Não há nada a fazer a não ser tentar ajeitar o time com diálogo. Só sobrou essa opção", aceitou, com sorriso de pesar.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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